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Brueckner desafia justiça? “Não há corpo, não há provas”

NOTÍCIAS DE COIMBRA | 2 horas atrás em 09-06-2025

Christian Brueckner, o principal suspeito no desaparecimento de Madeleine McCann, voltou a negar qualquer envolvimento no caso e lançou duras críticas à investigação, através de uma carta revelada pelo The Sun.

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O cidadão alemão, que se encontra preso por outro crime cometido em Portugal, afirma que não existem provas concretas que sustentem as suspeitas contra si e prevê o arquivamento do processo.

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Na carta, Brueckner coloca uma série de perguntas retóricas para sublinhar a sua posição: “Fui visto no local do crime? Há ADN meu lá? Há ADN da vítima no meu carro? Há fotografias, objetos pessoais ou, sequer, um corpo? Não, não, não.”

O suspeito, que cumpre pena na Alemanha por violação de uma idosa em 2005, reforça que a justiça alemã exige provas sólidas para uma condenação e que o princípio da dúvida está do lado da defesa. “Na Alemanha, não tenho de provar a minha inocência. O Ministério Público é que tem de provar a culpa. Basta uma pequena dúvida para a absolvição.”

Brueckner acusa ainda as autoridades de basearem o processo em “testemunhos comprados” e critica o que considera serem “erros graves de julgamento”. Na sua perspetiva, o caso acabará por ruir: “É preciso ser realista: estas acusações não têm sustentação e o processo será arquivado. Quando isso acontecer, será como uma bomba a explodir no mundo.”

Recorde-se que na semana passada, autoridades portuguesas, alemãs e britânicas retomaram as buscas na região de Lagos, no Algarve, 18 anos após o desaparecimento de Madeleine McCann, então com apenas três anos. As operações concentraram-se entre a Praia da Luz e a zona da Atalaia, áreas onde Brueckner era presença frequente na altura.

Apesar das suspeitas, Christian Brueckner ainda não foi formalmente acusado no caso Maddie. A sua libertação da prisão está prevista para setembro deste ano.

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