Quem nunca olhou para um pedaço de fruta ou pão com ar murcho e questionou: “Será que ainda posso comer isto se cortar só a parte feia?”. A dúvida é comum, sobretudo quando o alimento aparenta estar apenas ligeiramente deteriorado. Mas atenção: a resposta não é assim tão simples.
De acordo com especialistas, nem sempre o aspecto visual conta toda a história. Se o alimento estiver apenas menos fresco, murcho ou com alterações de textura mas sem sinais visíveis de bolor, rachas ou fissuras, pode ainda ser consumido em segurança e manter grande parte do seu valor nutricional. Ou seja, não precisa de ir directamente para o caixote do lixo.
Contudo, quando há vestígios esverdeados ou acinzentados — mesmo que pequenos — o cenário muda completamente. Nesses casos, não basta cortar a zona afetada: o risco permanece. Isto porque o bolor, invisível a olho nu, pode ter-se espalhado por todo o alimento, como consta na Forever Young.
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Estima-se que existam mais de 300 mil tipos de bolores e alguns deles libertam micotoxinas, substâncias tóxicas que representam uma séria ameaça para a saúde humana, podendo afetar o fígado, rins e até ter efeito cancerígeno a longo prazo.
Em resumo: se é só uma maçã mais murcha, pode ir à mesa. Se vir bolor, vá pelo seguro e deite fora.
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