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Coimbra

Bispos alertam que cerimónias pascais devem decorrer sem participação física de fiéis

Notícias de Coimbra | 4 anos atrás em 20-03-2020
 

 A Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) informou hoje que as celebrações do Tríduo Pascal devem acontecer sem participação física de fiéis, “no cumprimento das deliberações das autoridades civis e de saúde e segundo a real possibilidade”.

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Em comunicado, no qual reafirma a “suspensão da celebração comunitária” da missa “até ser superada a atual situação de emergência” provocada pela pandemia de covid-19, a CEP, com base num Decreto da Congregação do Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos, apela para que os fiéis sejam avisados “da hora de início [das cerimónias do Tríduo Pascal]”, de modo “a que se possam unir em oração nas respetivas habitações”.

Por outro lado, “as transmissões das celebrações litúrgicas” devem acontecer “em direto, não gravadas”.

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Segundo a nota hoje divulgada pela CEP, os bispos diocesanos podem adiar para uma data posterior a Missa Crismal, celebração realizada na Quinta-feira Santa na catedral de cada diocese, que consiste na Bênção dos Óleos e renovação das promessas sacerdotais por parte dos padres diante do bispo.

O responsável por cada diocese pode decidir, ainda, a transferência para “datas mais convenientes as expressões de piedade popular e as procissões” da Semana Santa e do Tríduo Pascal.

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A CEP, numa outra nota, anunciou que na próxima quarta-feira, “todas as dioceses estarão unidas” na oração do terço “pelas intenções de todo o mundo e em particular de Portugal, nesta situação dramática” decorrente da pandemia de covid-19.

Após esta oração, que terá início às 18:30, na Basílica de Nossa Senhora do Rosário do Santuário de Fátima e será presidida pelo cardeal António Marto, bispo de Leiria-Fátima, será feita “a renovação da consagração de Portugal ao Sagrado Coração de Jesus e ao Imaculado Coração de Maria”.

A Direção-Geral da Saúde (DGS) elevou hoje o número de casos confirmados de infeção para 1.020, mais 235 do que na quinta-feira.

O número de mortos no país subiu para seis.

Dos casos confirmados, 894 estão a recuperar em casa e 126 estão internados, 26 dos quais em Unidades de Cuidados Intensivos (UCI).

Portugal encontra-se em estado de emergência desde as 00:00 de quinta-feira, depois de a Assembleia da República ter aprovado na quarta-feira o decreto que lhe foi submetido pelo Presidente da República, com o objetivo de combater a pandemia da covid-19, após a proposta ter recebido pareceres favoráveis do Conselho de Estado e do Governo.

O estado de emergência proposto pelo Presidente prolonga-se até às 23:59 de 02 de abril.

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