Coimbra

Bispo de Coimbra realça importância dos 700 anos de culto da Imaculada Conceição

Notícias de Coimbra | 4 anos atrás em 17-09-2020

O bispo de Coimbra, Virgílio Antunes, disse hoje que a comemoração em outubro dos 700 anos do culto da Imaculada Conceição é uma oportunidade para a comunidade diocesana reforçar a veneração à Virgem Maria.

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Bispo de Coimbra, Virgílio Antunes

“Em tempos de tantas divisões no corpo de Cristo, que põem em causa o testemunho da Igreja e fragilizam a comunicação da fé e do Evangelho, somos chamados a voltar a Maria, modelo fiel e puro da união com Cristo e de toda a Igreja”, afirmou o prelado.

Ao realçar a importância de “celebrar a Imaculada Conceição com mais amor”, apelou a que, “em momento tão significativo” para Coimbra, “a comunidade diocesana tudo faça para revigorar o culto devido à mãe de Deus”.

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Virgílio Antunes intervinha na Sé Velha de Coimbra, na apresentação do programa comemorativo dos 700 anos do culto da Imaculada Conceição.

“Aproveitemos este tempo de graça para colher tudo o que Maria tem para nos ensinar como mestra da fé, estrela da evangelização, testemunha de santidade no seu amor a Cristo e à palavra de Deus”, defende, numa nota pastoral hoje difundida.

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No dia 17 de outubro de 1320, o então bispo de Coimbra, Raimundo Evrard, instituiu a festividade da Conceição de Maria, mandando que todos os anos, a 08 de dezembro, fosse assinalada na Basílica de Santa Maria, atual Sé Velha.

O programa da Diocese para assinalar os sete séculos do culto inclui, “como pontos centrais”, um colóquio teológico e histórico, no dia 17 de outubro, e uma missa na Sé Velha, no dia 08 de dezembro.

“Às diversas comunidades cristãs, paróquias e unidades pastorais, pedimos que acompanhem com as suas celebrações litúrgicas, catequeses e momentos de piedade, segundo a riqueza legada pelas tradições locais”, disse Virgílio Antunes.

Na sua opinião, “neste tempo de debilidade face à pandemia [da covid-19], Maria, enquanto mulher e Igreja, tem uma palavra e um testemunho face às apreensões de toda a Humanidade”.

No dia 08 de dezembro, a comemoração abrange ainda a abertura de um percurso expositivo, no Museu Nacional Machado de Castro (MNMC), a inauguração de uma estátua, na Sé Velha, e o concerto “À Imaculada Conceição, rainha de Portugal”, na antiga igreja do Convento de São Francisco, na margem esquerda do rio Mondego.

Na sessão, intervieram também o vigário geral da Diocese de Coimbra, Pedro Miranda, o vice-presidente do Centro Académico de Democracia Cristã (CADC), Filipe Albuquerque de Matos, a diretora do MNMC, Ana Alcoforado, o presidente da Confraria da Rainha Santa Isabel, António Rebelo, e o presidente da União de Freguesias de Coimbra, João Francisco Campos.

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