Educação

Bienal Anozero leva arte contemporânea e criação à Escola José Falcão em Coimbra

Notícias de Coimbra com Lusa | 11 minutos atrás em 30-04-2025

A Escola Secundária José Falcão, em Coimbra, recebe na sexta-feira uma residência artística de arte contemporânea e práticas transdisciplinares promovida pelo programa educativo da bienal Anozero’25, anunciou hoje a organização.

Alunos e professores de quatro turmas do 10.º ano de escolaridade vão trabalhar com quatro coletivos criativos a partir da obra dos artistas Janet Cardiff & George Bures Miller, que têm patente até 05 de julho no Mosteiro de Santa Clara-a-Nova, em Coimbra, a exposição “A fábrica das sombras”.

Intitulada “Arte contemporânea e transdisciplinaridades”, a residência consiste num conjunto de experiências criativas que cruzam diferentes áreas do saber e práticas artísticas, visando a valorização do trabalho coletivo, a participação ativa do público e a aproximação entre arte e comunidade, realçou a Anozero’25 – Bienal de Coimbra, em comunicado enviado à agência Lusa.

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A iniciativa na José Falcão “reforça a responsabilidade cultural e social do Anozero, reconhecendo as escolas como espaços de criação e transformação, e convocando a arte contemporânea como ferramenta para abrir imaginários”, afirmou o diretor-geral da bienal, Carlos Antunes.

Para o responsável, a residência recorre à arte “enquanto metodologia que atravessa e deixa-se atravessar por outros conhecimentos”, contribuindo para “fortalecer a democracia cultural dos territórios”.

Na sexta-feira, os espaços escolares transformam-se em ateliês e laboratórios de experimentação artística, onde alunos, professores e coletivos artísticos convidados vão colaborar em ações que “provocam o pensamento, partilha e valorizam os saberes dos participantes”.

O Semente Atelier, constituído por Inês Moura, Clara Moura e João Duarte, vai explorar “a interdisciplinaridade, a sustentabilidade e a inovação cultural”, enquanto a Oficina Imperfeita, de Luísa Sequeira e Eduardo Sama, se centrará em “poéticas anti-hegemónicas através do desenho, da fotografia e do cinema experimental”.

Por seu lado, o Coletivo CAU, de Filipa Morgado e Miguel Cardinho, com Dori Nigro e Paulo Pinto, propõe à comunidade escolar práticas baseadas em “afetividade, ancestralidade e inclusão social”.

O músico Rui Lopes e o técnico de teatro e intérprete Diogo Lobo vão focar-se no som, movimento e práticas colaborativas.

“Este encontro pretende estimular novas formas de criação e reflexão artística no ambiente escolar, desafiando estudantes e professores a experimentar diferentes modos de fazer e viver a arte”.

Os processos e resultados da residência de criação coletiva são apresentados no dia 31 de maio, no Mosteiro de Santa Clara-a-Nova.

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