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Biden acusa desinformação das redes sociais sobre vacinas de “matar pessoas”

Notícias de Coimbra com Lusa | 3 anos atrás em 17-07-2021

O presidente norte-americano Joe Biden acusou hoje as grandes operadoras de redes sociais, por onde circula a desinformação sobre as vacinas contra a covid-19, de “matar pessoas”.

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“Eles estão a matar pessoas. A única pandemia que temos está afetando pessoas que não foram vacinadas. Eles estão matando pessoas”, afirmou Biden, citado pela agência de notícias France Presse (AFP), que explica que o presidente tinha sido questionado sobre grupos como o Facebook.

A declaração de Biden surge um dia depois de o cirurgião-geral dos EUA, Vivek Murthy, ter feito um discurso no mesmo sentido, pedindo um esforço nacional para combater a desinformação sobre a covid-19 e a vacinação.

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No seu primeiro comunicado enquanto cirurgião geral do presidente Joe Biden, Murthy focou-se na pandemia e alertou para o facto de as informações falsas levarem a que muita gente rejeite as vacinas e os conselhos de saúde pública, como o uso de máscaras ou o distanciamento social.

A pandemia de covid-19 já provocou mais de 600 mil mortes nos Estados Unidos mas o ritmo de vacinação começou a diminuir no país.

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Vivek Murthy acredita que esta oposição à vacina foi sendo alimentada por fakenews.

Tendo em conta o papel da internet na disseminação de informações incorretas, Murthy pediu às empresas de tecnologia e plataformas de media que façam mudanças nos seus produtos e software para que se consiga reduzir a disseminação de informações incorretas e, ao mesmo tempo, aumentar o acesso a fontes fidedignas.

O Facebook, YouTube, Twitter e outras plataformas têm criado sistemas para tentar controlar a desinformação. O Twitter, por exemplo, anunciou esta quinta-feira que removeu mais de 40 mil publicações que violavam as regras de desinformação covid-19.

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