Um recém-nascido morreu, no passado dia 7 de janeiro, asfixiado durante a amamentação porque a mãe adormeceu.
O caso aconteceu em Itália e a mulher, de 30 anos, alega que foi a exaustão depois de um parto de 17 horas que a fez adormecer e também remete para a falta de ajuda dos profissionais de saúde do Hospital Sandro Pertini.
Após o nascimento, a jovem pediu ajuda às enfermeiras. Pediu que “levassem o bebé para que pudesse dormir um pouco para conseguir cuidar, posteriormente, do filho em devidas condições. Contudo, disseram sempre que não era possível”, lê-se no Corriere Della Sera.
Foi na terceira noite, 7 de janeiro, que a mulher garante que não aguentou e adormeceu profundamente: “Não me lembro de nada desde então”.
A meio da noite foi acordada pelas enfermeiras, sobressaltada, sem o bebé na cama. “Sem me dizer uma palavra, fizeram-me levantar, levaram-me para um outro quarto e foi aí que me informaram que o meu bebé estava morto. Não me lembro se estava algum psicólogo presente, nem de me terem dado uma explicação mais aprofundada. Acho que não me contaram como é que aconteceu, mas também a essa altura eu já nem ouvia nada. O mundo desabou. Acho que até desmaiei”, explicou.
Mais tarde, quando chegou a casa, percebeu que o filho saudável de 3kg, tinha morrido sufocado, enquanto amamentava.
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A partir deste ponto, a revolta da jovem subiu de tom. “Pedi ajuda durante três noites consecutivas aos funcionários que estavam de serviço e não me ouviram”, garantiu, acrescentando que está a tentar perceber o que se passou. “Exijo saber as razões que levaram à morte do meu filho”, apela a mãe ao jornal italiano.
“As autoridades procuram apurar as responsabilidades da unidade de saúde na morte por sufocamento do bebé. Até ao momento, nem a mulher nem o companheiro, de 36 anos, foram ouvidos pelo Ministério Público”, lê-se na notícia.
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