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Saúde

Bebé de mãe infetada com 2.º teste negativo e à guarda do hospital

Notícias de Coimbra | 4 anos atrás em 20-03-2020

O segundo teste feito ao bebé filho de uma mulher infetada pelo novo coronavírus, que nasceu na terça-feira no Hospital de São João, no Porto, deu negativo, estando a criança à guarda daquela unidade hospitalar, foi hoje anunciado.

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“Nesta fase de internamento foi promovido o contacto, dentro do possível, entre a mãe e o bebé de forma a minimizar as questões relacionadas com a vinculação. O recém-nascido está clinicamente bem (?). Foi opção do hospital que o bebé ficasse à guarda do hospital em sítio seguro”, disse, esta manhã, em conferência de imprensa, o neonatologista do Hospital de São João Henrique Soares.

Questionado sobre se a criança necessita de cuidados especiais como permanecer numa incubadora, o médico sintetizou: “O bebé está bem. Está no hospital. É um caso negativo [à Covid-19]”.

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Já a diretora do serviço de Obstetrícia, Marina Moucho, contou que o parto realizado na terça-feira de madrugada foi natural e que a mãe e o recém-nascido, “uma menina de 3,240 quilos”, seguiram todos os protocolos montados para estes casos.

“Foi cumprido o protocolo de isolamento e correu tudo bem. A mãe já teve alta e está em casa sob vigilância. Apresenta muitos poucos sintomas, apenas tosse seca”, disse a médica.

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De acordo com Marina Moucho, a mãe do bebé deu entrada na segunda-feira sinalizada pelo Centros de Orientação de Doentes Urgentes (CODU) em início de trabalho de parto, tendo sido sinalizada como um caso suspeito da Covid-19 uma vez que tinha familiares infetados.

“Ficou num quarto de isolamento. O circuito estava preparado para a eventualidade de aparecerem casos destes. Confirmou-se positivo para a doença Covid-19 e o bebé nasceu naturalmente (…). A mãe pode estar em contacto com o bebé desde que protegida com máscara e luvas e tiver um cuidado especial”, disse Marina Moucho.

No entanto, em resposta à pergunta sobre se o pai da criança pode visitar a filha no Hospital São João, o médico Henrique Soares apontou que, “neste momento, como se trata de uma família em teoria positiva, não está a ser promovido esse contacto”. “Estamos a seguir o que está recomendado internacionalmente para esta situação”, referiu o neonatologista.

Já a mãe, segundo Marina Moucho, está a ser recomendada a que mantenha a estimulação do leite através de uma bomba para o efeito.

“Neste momento não temos dados suficientes para dizer se a amamentação é segura, por isso o que preconizamos é que a mãe continue a estimular o leite com a bomba e quando estiver negativa pode dar de mamar sem problemas”, explicou.

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