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O Bloco de Esquerda promoveu uma sessão pública intitulada “O país ou a dívida: caminhos para sair da austeridade”, que contou com as presenças de Francisco Louçã (Professor de Economia e membro de conselhos editoriais e de diversas revistas científicas) e Eugénia Pires (Economista, Investigadora no SOAS e membro da Comissão de Auditoria da Dívida Pública).
Na sessão, que foi moderada por Serafim Duarte (Professor e membro da Coordenadora Distrital), estiveram dezenas de pessoas, entre as quais alguns signatários do “Manifesto dos Economistas Aterrados”.
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Francisco Louçã e Eugénia Pires falaram sobre o programa para a reestruturação sustentável da dívida portuguesa, tendo como objetivo reduzi-la drasticamente e garantir o autofinanciamento futuro da economia nacional, abordando um roteiro concreto para a redução de 149 mil milhões da dívida pública e de 100,7 mil milhões de redução do passivo dos bancos, através de um processo de resolução bancária sistémica.
Os dois economistas afirmaram que a austeridade tinha fracassado e, mesmo que Portugal continuasse a cumprir exatamente as exigências da troika, durante os próximos 20 anos, o resultado não seria diferente: a dependência contínuará e crescerá, condicionando a soberania nacional.
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Na sessão também se abordaram os cenários possíveis, após as próximas eleições legislativas na Grécia e a eventual vitória do Syriza com a dívida e o memorando da troika no centro do debate.
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