Política

BE conta com segundo eurodeputado e recusa austeridade alternativa

Notícias de Coimbra | 10 anos atrás em 22-05-2014

O coordenador do BE João Semedo celebrou hoje antecipadamente a eleição de Marisa Matias nas europeias de domingo e estabeleceu o objetivo do segundo eurodeputado, rejeitando a “austeridade alternativa” e considerando inútil o voto no PS.

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Em Coimbra, num comício no Pátio da Inquisição – e no dia em que foram conhecidas várias sondagens – João Semedo antecipou a celebração da eleição de Marisa Matias, realçando que as “sondagens são números, não são pessoas, não são eleitores, nem sequer são votos”.

“E esta celebração é energia acrescida que precisamos para alcançar aquilo a que nos dedicamos nesta campanha eleitoral, aquilo que disputamos: a eleição da Marisa Matias mas também a eleição do João Lavinha. (…) Com determinação, com coragem, lutaremos pelo segundo eurodeputado do Bloco de Esquerda”, sublinhou.

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O coordenador do BE insistiu na ideia de que a “direita já perdeu” e que os próprios, apesar de não o dizerem, basta olhar “para a cara deles e vê-se a doença da derrota chapada na cara”.

“E não é o meu olho clínico, é o olho de vocês todos. Têm a derrota chapada na cara. Mas não basta derrotar a direita. É preciso votar para que haja uma alternativa à austeridade”, defendeu.

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Por isso, na opinião de Semedo, não se pode estar a “discutir uma austeridade alternativa”.

“O que é que nós queremos: uma alternativa à austeridade ou uma austeridade alternativa ? Quem ouve o PS, a opção parece ser entre meia austeridade e austeridade e meia”, realçou, garantindo que para o BE a opção é “austeridade é nenhuma”.

O coordenador do BE insistiu ainda na ideia da inutilidade do voto da esquerda no PS já que este não quer ser empurrado para a esquerda.

“Nós não somos a esquerda que não gosta de andar sozinha. (?) Os votos no BE são os votos que mais contribuem para a que a esquerda seja mais forte”, apelou.

Semedo disse ainda que o partido chegou a estas eleições como “sempre foi” e que “não é de hoje que luta pela transparência da democracia”.

“O BE foi o partido que mais se bateu pela transparência da democracia. Chegamos a estas eleições de maus limpas e não temos lições e receber de ninguém”, concretizou.

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