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Saúde

Bastonária dos enfermeiros diz estar expectante sobre novo líder executivo do SNS

Notícias de Coimbra com Lusa | 2 anos atrás em 07-07-2022

 A bastonária da Ordem dos Enfermeiros manifestou-se hoje expectante sobre o nome doresponsável da nova direção executiva do Serviço Nacional de Saúde, defendendo que tem de ter o perfil do ex-coordenador da vacinação Gouveia e Melo.

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“Estou muito expectante para saber quem é que será o `CEO´ do Serviço Nacional de Saúde (SNS). Acho que tem de ter o perfil do almirante Gouveia e Melo. A vacinação foi um sucesso graças aos enfermeiros e, sobretudo, graças a ele, que trabalhou muito bem connosco”, disse à Lusa Ana Rita Cavaco.

Esta nova direção executiva, que vai coordenar toda a resposta assistencial pública aos utentes no país e que será nomeada pela ministra da Saúde, está prevista no novo Estatuto do SNS que foi hoje aprovado em Conselho de Ministros.

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Questionada se já há um nome para dirigir esta estrutura, Marta Temido afirmou: “Sei, mas não vou dizer”.

Numa reação à aprovação do estatuto, a bastonária da Ordem dos Enfermeiros, que ainda não conhece a versão final do documento, adiantou que a “grande curiosidade” é saber quem será indicado para liderar esta nova estrutura operacional, alegando que será uma “pessoa que vai ter tanto poder como provavelmente a ministra da Saúde”.

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“Que seja uma pessoa que consiga fazer as reformas estruturais que são precisas”, salientou Ana Rita Cavaco, apontando o exemplo da proposta da ordem de criação de centros de parto normais, que permitiram “reduzir de imediato o rácio de obstetras que são necessários nas urgências” dos hospitais públicos.

Quanto às medidas que estão previstas no estatuto do SNS, a bastonária considerou que, com “tantas coisas que tem acontecido na área da Saúde”, está como São Tomé: “Ver para crer”. Mas alertou que “não faz sentido nenhum deixar que determinados lóbis consigam mandar na saúde”.

“Nunca houve coragem política para afrontar e enfrentar determinados lóbis que mandam na saúde, como é o caso dos lóbis dos médicos”, referiu a bastonária dos enfermeiros.

Segundo a ministra da Saúde, esta nova entidade que será criada vai assumir a coordenação de toda a resposta assistencial do SNS, assegurando o seu funcionamento em rede.

A direção executiva vai também assumir responsabilidades que atualmente são de outras entidades do SNS e que o Governo quer “ver a funcionarem melhor”, caso de algumas funções que são da Administração Central do Sistema de Saúde, avançou Marta Temido.

Além disso, a gestão da rede nacional de cuidados continuados integrados e da rede de cuidados paliativos, que é responsabilidade das administrações regionais de saúde, passará para esta nova entidade prevista no estatuto do SNS.

A direção executiva terá ainda algumas “missões novas” como designar os conselhos de administração dos hospitais e os diretores executivos dos agrupamentos de centros de saúde, explicou a governante.

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