O Sexo e a Cidade

BASTA!, SEGUNDO MACHADO

O SEXO E A CIDADE - Opinião | Satírico, Sarcástico e Humorístico | 3 meses atrás em 23-01-2024

Imagem: Arquivo

A pouco mais de ano e meio das próximas eleições autárquicas, continua a haver socialistas de olhos postos no eventual regresso de D. Sebastião (isto é: de Manuel Machado) à presidência da Câmara Municipal de Coimbra (CMC). Mas MM acaba de dar sinal de para aí não estar virado.

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Nos restaurantes da “Baixa” de Coimbra, é frequente poder-se ouvir militantes do PS – e não só – a defenderem a recandidatura do defensor do “patriotismo de cidade” e do antigo prefeito do Município das “31 freguesias” (com o se não de, hoje em dia, elas serem 18).


Eleito para a presidência da CMC, pela primeira vez, em 1989, Manuel Machado foi reconduzido em 1993 e 1997. Em 2001, foi apeado por Carlos Encarnação (PSD), tendo voltado a ser reeleito em 2013 e 2017. Anteriormente, havia sido vereador, em dedicação exclusiva, sob lideranças camarárias de Fernando Mendes Silva (1983-85), independente eleito pelo PS, e do social-democrata António Moreira (1986-89).
Em recentes alegações remetidas ao Tribunal de Contas, no âmbito de uma auditoria de apuramento de responsabilidade financeira, ao reclamar inocência, Manuel Machado faz notar não ter pretensão de voltar a presidir à CMC.

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Diz o TdC que o antigo autarca julga tratar-se de “argumento para a relevação da responsabilidade, atendendo ao cariz utilitário da aplicação de sanções no seu sentido eminentemente preventivo”.


Como se diz em linguagem jurídica, Manuel Machado acena com a “inutilidade superveniente da lide” e também faz notar “nunca ter havido suspeitas” acerca da sua conduta autárquica de quase 30 anos.
De acordo com um aforismo popular, “depois de mim, virá quem de mim bom fará”. Por outras palavras, os episódios da vida não deixam de ser efémeros e eminentemente relativos.

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Fausto Correia alertava para a tentação de as pessoas se levarem demasiado a sério, prevenindo-as que “quem se leva demasiado a sério corre o risco de ficar sem espaço para levar a sério” os seus concidadãos.

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