Pelo menos 42 pessoas, incluindo crianças, morreram hoje quando um barco virou no Lago Mai-Ndombe, na província de mesmo nome no centro-oeste da República Democrática do Congo (RDCongo), anunciou uma organização não-governamental local.
“A tragédia ocorreu na aldeia de Isongo. Ainda não sabemos as causas, mas tudo aponta para uma sobrecarga, uma vez que, segundo as testemunhas sobreviventes, o barco estava cheio de mercadorias e havia também muitos passageiros”, disse à agência EFE, por telefone, o coordenador da organização Génération Consciente, Darius Nsay.
O acidente ocorreu na tarde de hoje, quando o barco se dirigia para a capital da província de Mai-Ndombe, Inongo, a cerca de oito quilómetros da aldeia de Isongo, onde se afundou.
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“Quando chegámos ao local, contámos 42 cadáveres, incluindo crianças, bem como várias perdas e danos em equipamentos”, explicou Nsay.
Segundo o coordenador da ONG, as autoridades foram informadas e estão no local a tentar organizar as operações de salvamento.
Segundo Nsay, a situação está “num caos”, pois os familiares das vítimas chegam ao local da tragédia para procurar os seus corpos.
Este incidente segue-se a um outro naufrágio ocorrido a 09 de outubro no rio Lomela, na província de Tshuapa, no centro-norte do país, que deixou 50 pessoas desaparecidas.
Seis dias antes, um naufrágio mais grave na província oriental do Kivu do Norte, no Lago Kivu, matou pelo menos 87 pessoas.
O naufrágio de embarcações é relativamente comum na RDCongo, uma vez que os rios e os lagos são utilizados diariamente como meio de transporte num país com poucas infraestruturas e florestas densas.
As embarcações, muitas vezes precárias, estão frequentemente muito carregadas e a sinalização é quase inexistente.
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