Saúde

Banhos de água quente podem estragar a pele?

NOTÍCIAS DE COIMBRA | 4 minutos atrás em 25-08-2025

Imagem: depositphotos.com

Tomar um banho ou duche quente pode ser agradável e relaxante, mas especialistas alertam para os riscos associados a temperaturas muito elevadas. A pele, o maior órgão do corpo humano, desempenha múltiplas funções essenciais, incluindo proteger contra radiação ultravioleta, bactérias e vírus, regular a temperatura corporal e permitir-nos sentir toque, dor e pressão.

Segundo os especialistas, a epiderme – camada exterior da pele – contém milhões de células que se renovam continuamente, enquanto a derme, camada interna, abriga vasos sanguíneos, nervos, folículos pilosos e glândulas sudoríparas. Juntas, estas camadas mantêm a integridade da pele e sua função protetora.

Tomar banho diariamente ajuda a prevenir doenças, mas a água muito quente pode alterar o pH natural da pele, secar a derme e favorecer o crescimento do Staphylococcus aureus, bactéria conhecida por causar infeções. Além disso, banhos prolongados e muito quentes podem aumentar o ritmo cardíaco, reduzir a tensão arterial e provocar comichão devido à libertação de citocinas e histaminas.

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Especialistas recomendam testar sempre a temperatura da água no pulso, especialmente ao dar banho a crianças, idosos ou pessoas com deficiência, pois áreas como as nádegas são mais sensíveis ao calor. “Hidratar a pele depois de um banho ou duche quente pode ajudar a preservar a barreira cutânea e reduzir a perda de água”, indicam os especialistas, acrescentando que os hidratantes devem conter emolientes (como ceramidas), humectantes (como glicerina) e oclusivos (como vaselina) para melhores resultados.

Em casos de comichão pós-banho, recomenda-se optar por duches mais curtos e frescos, secar a pele com cuidado sem esfregar e aplicar um creme hidratante hipoalergénico, como o sorbolene, ainda com a pele húmida. Se os sintomas persistirem, deve-se consultar um médico, pode ler-se no ZAP.

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