Justiça

Bandidos detidos em Coimbra julgados em Torres Vedras

Notícias de Coimbra | 11 anos atrás em 03-09-2013

O Tribunal de Torres Vedras começa na quinta-feira a julgar um casal acusado de ter agredido e ateado fogo a uma mulher que acabou por morrer, para roubar os cartões de crédito e respetivos códigos.

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Os suspeitos vão ser julgados por um coletivo de juízes e por um tribunal de júri, requerido pelo Ministério Público.

Segundo a acusação, a que a Lusa teve acesso, o casal, de 32 e 26 anos, foi no dia 12 de junho de 2012 a casa da vítima, uma mulher de 55 anos amiga da arguida há vários anos, para reaver 1.400 euros. A arguida tinha-lhe emprestado a verba para fazer uma cirurgia plástica.

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Sabedores do “desafogo económico” em que a vítima vivia, pois empregava dinheiro em depósitos em contas bancárias e na aquisição de artigos em ouro, delinearam um plano que consistia em ir a casa da vítima para se apoderarem de dinheiro, peças em ouro e cartões de crédito.

Assim fizeram, combinando encontro com a vítima nesse dia, a pretexto de quererem comemorar com ela o seu aniversário, detalha a acusação do Ministério Público.

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Quando conversavam os três sentados, o arguido sentou-se sobre o corpo da vítima e agrediu-a. De seguida, prendeu-lhe os braços atrás das costas e atou-lhe os pés, perguntando onde guardava os cartões de crédito e respetivos códigos de acesso e as peças de ouro, ao que a vítima cedeu.

Depois, apertou-lhe o pescoço com ambas as mãos até ficar inanimada. Os arguidos cobriram-na com cobertores, almofadas e peças de vestuário, ateando-lhe fogo.

Após se porem em fuga, fizeram diversos levantamentos de dinheiro em caixas multibanco na Amadora, Torres Vedras, Nazaré e Leiria no valor total de 1.690 euros, gastando o dinheiro em proveito próprio.

Os dois arguidos são acusados dos crimes de homicídio qualificado, profanação de cadáver, roubo, burla informática e dano e incorrem ainda na pena acessória de expulsão do país por serem estrangeiros.

Ambos foram localizados e detidos em Coimbra a 13 de julho, um mês depois dos crimes, no decurso de uma investigação da Polícia Judiciária.

Quando foram ouvidos pelo juiz de instrução criminal, confessaram a autoria dos factos e aguardam julgamento em prisão preventiva.

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