Portugal

Balsemão! Santana Lopes recorda “cavalheiro da democracia”

Notícias de Coimbra com Lusa | 41 minutos atrás em 22-10-2025

O antigo primeiro-ministro Pedro Santana Lopes recordou hoje Francisco Pinto Balsemão como “um cavalheiro da democracia”, que não tinha problemas com discordâncias de opinião.

O atual autarca da Figueira da Foz falava à saída do velório de Pinto Balsemão, que morreu na terça-feira aos 88 anos, que decorre na igreja do Mosteiro dos Jerónimos em Lisboa.

“Eu não conheci ninguém como o dr. Francisco Pinto Balsemão, com a capacidade de aceitar de bom grado e com respeito as diferenças de opinião, porque mesmo os democratas, os maiores democratas, às vezes têm dificuldade”, salientou.

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Santana Lopes recordou-o como “um cavalheiro da democracia, uma figura que sabia estar bem com todas e todos”.

“É um momento muito raro de unanimidade no pronunciamento de outros setores políticos sobre ele”, afirmou.

Questionado se o fundador do PSD foi “um pouco mal-amado” no seu partido, admitiu que sim, até por si próprio.

“Se calhar houve uma altura em que ele era primeiro-ministro e eu também era do grupo dos críticos”, disse.

Francisco Pinto Balsemão, antigo líder do PSD, ex-primeiro-ministro e fundador do Expresso e da SIC, morreu na terça-feira aos 88 anos.

O Governo decretou luto nacional para hoje e quinta-feira, dias em que decorrem as cerimónias fúnebres.

O velório de Francisco Pinto Balsemão realiza-se hoje desde as 18:30 em Lisboa, no Mosteiro dos Jerónimos, e a missa decorre no mesmo local às 13:00 de quinta-feira.

O velório e a missa são abertos ao público, sendo o funeral reservado à família.

Balsemão foi fundador, em 1973, do semanário o Expresso, ainda durante a ditadura, da SIC, primeira televisão privada em Portugal, em 1992, e do grupo de comunicação social Impresa.

Em 1974, após o 25 de Abril, fundou, com Francisco Sá Carneiro e Magalhães Mota, o Partido Popular Democrático (PPD), mais tarde Partido Social Democrata PSD. Chefiou dois governos depois da morte de Sá Carneiro, entre 1981 e 1983, e foi até à sua morte membro do Conselho de Estado, órgão de consulta do Presidente da República.

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