O presidente da Câmara Municipal (CM) de Coimbra, José Manuel Silva, e a vereadora da Habitação, Ana Cortez Vaz, visitaram dia 29 de maio as obras de reabilitação em curso no Bairro da Fonte do Castanheiro, junto à Arregaça, na freguesia de Santo António dos Olivais.
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A primeira fase da empreitada destina-se a reabilitar 33 habitações. Neste momento, estão concluídas 11 habitações, como puderam constatar o presidente e a vereadora da Habitação da autarquia conimbricense.
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Está prevista a entrega de mais quatro habitações em junho, duas em agosto, seis em setembro e as restantes em outubro, de acordo com o calendário faseado que permite o realojamento progressivo dos agregados familiares.
Durante a visita, o presidente da Câmara salientou que estas habitações municipais são de “elevadíssima qualidade”. José Manuel Silva enalteceu a “dignidade” das casas, ainda que sempre em respeito pelas dimensões das construções a custos controlados.
“Agora temos um Bairro da Fonte do Castanheiro completamente novo, que vai continuar o processo de construção para entregar mais casas a novas famílias”, concluiu.
Por sua vez, a vereadora Ana Cortez Vaz constatou, na visita à casa-modelo T2, que as casas vão ficar com “ótimas condições de habitabilidade”. “As casas estavam bastante debilitadas e o que se fez foi demolir o edificado existente e construir de novo, com áreas muito mais agradáveis”, concretizou.
A reabilitação do Bairro da Fonte do Castanheiro representa, assim, um marco na política habitacional do município de Coimbra, conjugando regeneração urbana, memória coletiva e sustentabilidade.
A empreitada, consignada a 16 de agosto de 2023, representa um investimento superior a 5 milhões de euros, sendo a primeira fase de intervenção de uma operação de reabilitação das 54 habitações municipais que existem no Bairro e que vai resultar em 33 moradias unifamiliares de tipologia T2. O projeto é financiado pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), ao abrigo do programa 1º Direito.
As novas habitações estão a ser construídas no local das anteriores, respeitando o traçado, as cotas de soleira e a implantação original, com ligeiros ajustamentos na profundidade. Apesar de se tratar de uma intervenção de raiz, o projeto foi desenhado para preservar a coerência morfológica, volumétrica e arquitetónica do bairro, introduzindo simultaneamente soluções construtivas contemporâneas e energeticamente eficientes, incluindo o aproveitamento da energia solar passiva.
A par desta primeira fase, encontra-se já adjudicada a segunda fase da reabilitação do bairro, que abrangerá 21 lotes adicionais: 19 moradias T3 e duas T4. O investimento global ultrapassa os 8 milhões de euros.
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