“O Seguro da Ética e a Ética dos Seguros” é o tema escolhido por António Bagão Félix, presidente do Conselho Executivo do Centro de Informação, Mediação, Provedoria e Arbitragem de Seguros, para a Convenção que reúne quinta-feira, em Coimbra, mediadores, agentes e corretores, e que no mesmo dia votam o projeto de fusão das suas estruturas representativas, a APROSE e a ANACS.
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Após a Convenção, com início às 11h, no auditório do Centro de Eventos Bissaya Barreto, em Bencanta, Coimbra, com abertura e encerramento
conduzidos pelos presidentes daquelas estruturas, David Pereira e Luís Cervantes, os profissionais de seguros voltam a juntar-se, à tarde, para a
realização das assembleias gerais extraordinárias, com o objetivo único de votar o projeto de união, na modalidade de fusão por incorporação, da
Associação Nacional de Agentes e Corretores de Seguros, na Associação Portuguesa da Mediação Profissional de Seguros.
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Luís Cervantes destaca o esforço conjunto das Direções, que conseguiram chegar a uma plataforma de convergência, e considera este passo
“extremamente importante num contexto em que se avizinham algumas discussões estruturais que irão condicionar a atividade seguradora nos próximos anos.”
Para o líder da APROSE são tidas como fundamentais a alteração da Lei da
Mediação de Seguros em Portugal e o papel dos bancos na mediação de seguros,
nomeadamente o posicionamento após a queixa efetuada pela APROSE à Comissão
Nacional de Proteção de Dados sobre o seu comportamento na utilização de
informação confidencial. Da mesma forma, sublinha a necessidade de
aproveitamento das vantagens de um modelo de integração informática entre a
mediação e as seguradoras, de modo a reduzir os custos operacionais de
ambas, e o processo de credenciação do mediador APROSE, como meio para a sua
diferenciação e notoriedade face ao consumidor.
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