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Autoridade Marítima concluiu haver segurança para rebocar Greta K para Leixões

Notícias de Coimbra com Lusa | 1 ano atrás em 28-03-2023

A Autoridade Marítima Nacional (AMN) concluiu existirem condições de segurança para atracar hoje em Leixões o navio-tanque Greta K, que se incendiou ao largo do Porto no dia 21, divulgou em comunicado.

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“Realizou-se esta manhã, ao largo do Porto de Leixões, uma inspeção conduzida por inspetores da Autoridade Marítima Nacional, da Sociedade Classificadora do navio e da Direção-Geral de Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos ao navio-tanque GRETA K, que concluiu existirem condições de segurança para que possa atracar em segurança”, pode ler-se num comunicado da AMN emitido hoje.

Fonte da Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo (APDL) disse hoje à Lusa que a embarcação daria entrada pelo terminal dos cruzeiros, e que a empresa estava a “reunir todos os esforços para o sucesso da operação”.

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Segundo o comunicado da AMN, o navio estava “sem capacidade de propulsão própria mas com piloto embarcado e tripulação de segurança constituída para a manobra final”, sendo “auxiliado por um rebocador oceânico contratado pelo armador e rebocadores portuários”.

Depois da chegada ao porto, “uma empresa especializada concluirá os trabalhos necessários à reposição da capacidade própria para efetuar a descarga do combustível embarcado em terminal petrolífero dedicado, estimando-se que a operação possa ser concluída nos próximas dias”, segundo a Autoridade Marítima.

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A AMN “continuará a efetuar um acompanhamento próximo ao navio durante a sua escala no porto de Leixões”.

No sábado, o navio-tanque Greta K foi deslocado para águas internacionais, onde estava previsto permanecer durante três dias, disse então à Lusa o comandante da Capitania do Douro e Leixões.

Segundo Silva Rocha, a embarcação foi estacionada a “cerca de 12 milhas do porto de Leixões, o correspondente a entre 16 e 17 quilómetros, com dois rebocadores portuários que o mantêm à espera de um rebocador oceânico contratado pelo armador”.

“O que se pretende fazer nos próximos três dias, fora das águas territoriais, é repor algumas das capacidades do navio, nomeadamente de bombagem, para depois ou em Leixões ou em Sines, ser feita a descarga da carga”, precisou então o capitão da Marinha.

Silva Rocha tinha assegurado que a embarcação só iria para o porto se estivessem “reunidas todas as capacidades de segurança e de bombagem para poder fazer a trasfega do combustível para o terminal ao lado do porto de Leixões”.

Segundo a Marinha Portuguesa, o alerta para o incêndio no navio-tanque Greta K, com bandeira de Malta, que se encontrava a navegar a cerca de uma milha e meia de costa, cerca de três quilómetros, junto à praia dos Ingleses, na Foz do Douro, foi dado cerca das 15:30, do dia 21, para o “Centro de Coordenação de Busca e Salvamento Marítimo (MRCC) de Lisboa, da Marinha”.

O navio tinha 19 tripulantes a bordo, todos de nacionalidade filipina, tendo 16 sido retirados nos últimos dias. A embarcação transporta “gasóleo e combustível destinado a aviões (jet fuel)”.

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