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Autoridade de saúde considerou hoje “apropriadas” as medidas adotadas nos SMTUC por causa da Covid-19

Notícias de Coimbra | 4 anos atrás em 18-03-2020

A autoridade de saúde considerou hoje “apropriadas” as medidas adotadas nos transportes urbanos de Coimbra por causa da Covid-19, depois de a Câmara lhe ter solicitado parecer por os representantes dos trabalhadores terem pedido mais medidas.

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A Autoridade de Saúde Regional do Centro considera que “as medidas implementadas pelos Serviços Municipalizados de Transportes Urbanos de Coimbra (SMTUC), designadamente colocação de separação física (material inerte) na zona dos motoristas, não validação mecânica dos títulos de transporte, bem como a suspensão da utilização do botão stop e da redução da lotação para metade, são medidas apropriadas em termos de controlo da infeção” do novo coronavírus.

“Boa prática” é igualmente “a colocação de solução antissética de base alcoólica na entrada e, eventualmente, saída dos autocarros”, adotada pelos Serviços Municipalizados de Transportes Urbanos de Coimbra (SMTUC), sustenta a Autoridade de Saúde, no parecer que hoje lhe foi solicitado pela Câmara de Coimbra.

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O parecer foi pedido na sequência de uma tomada de posição de estruturas representativas dos trabalhadores, requerendo à administração dos SMTUC que “a entrada e saída dos utentes” das viaturas passasse a processar-se “apenas pelas portas traseiras dos autocarros de serviço urbano e interurbano” e que deixassem de ser “obrigatórias as validações [de títulos de viagem] nos autocarros”, refere a Câmara de Coimbra, numa nota enviada hoje à agência Lusa.

Relativamente à lotação dos veículos, “será de prever a garantia do distanciamento entre passageiros superior a um metro, “inutilizando” os assentos necessários”, sugere a autoridade de saúde.

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Além da “desinfeção tri-diária dos autocarros/troleys” e salvaguarda dos “equipamentos de proteção individual dos trabalhadores afetos a esta tarefa”, é também sugerido o arejamento das viaturas, “permitindo a entrada de ar fresco do exterior, sem provocar turbulências”.

Quanto ao circuito de utentes ser realizado apenas pela porta traseira, a autoridade de saúde considera “mais apropriado, em termos de controlo da infeção, um circuito de marcha em frente (unidirecional – entrada e saída distintas), tanto mais que os senhores motoristas dispõem, conforme referido, de material inerte protetor”.

Em relação ao uso de equipamento de proteção individual, por parte dos motoristas, “não se afigura necessário, com exceção de luvas higienizáveis (solução antissética)”, adianta ainda a autoridade de saúde, referindo que a máscara cirúrgica “é de uso obrigatório perante sinais de tosse ou febre”.

Portugal regista dois mortos em 642 casos de infeção pelo novo coronavírus, de acordo com o boletim de hoje da Direção-Geral da Saúde referente aos efeitos da pandemia no país.

A nível global, o coronavírus responsável pela pandemia da Covid-19 infetou mais de 200 mil pessoas, das quais mais de 8.200 morreram.

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