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Autarca de Nova Iorque impõe vacina ao setor privado

Notícias de Coimbra com Lusa | 2 anos atrás em 06-12-2021

O autarca de Nova Iorque, Bill de Blasio, anunciou hoje que todos os funcionários do setor privado estarão sujeitos a vacinação obrigatória contra o novo coronavírus a partir de 27 de dezembro.

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O prefeito foi ainda mais longe do que o Presidente norte-americano, Joe Biden, que determinou a obrigatoriedade de vacinação – que deveria entrar em vigor a 4 de janeiro, mas que está atualmente suspensa por decisão judicial – apenas para os funcionários de empresas com mais de 100 pessoas.

“Aqui em Nova Iorque, decidimos lançar um ataque preventivo para realmente fazer algo ousado e impedir a progressão da covid-19 e os perigos que esta representa para todos nós”, disse De Blasio ao canal de televisão MSNBC.

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De Blasio disse que todos os “empregadores do setor privado em Nova Iorque serão afetados pela obrigatoriedade da vacinação a partir de 27 de dezembro”, o que irá atingir cerca 184.000 empresas e negócios.

Além disso, a partir da mesma data, “os nova-iorquinos com 12 anos ou mais terão de apresentar provas de que receberam as três doses da vacina”, segundo o autarca, que deixará o cargo a 31 de dezembro e será substituído por Eric Adams, eleito a 2 de novembro.

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A nova variante do coronavírus, Ómicron, está confirmada em pelo menos 15 Estados norte-americanos, com alguns casos em Nova Iorque – a maior cidade dos Estados Unidos -, que foi particularmente afetada pela epidemia em 2020 com pelo menos 34.000 mortes.

A covid-19 provocou pelo menos 5.253.726 mortes em todo o mundo, entre mais de 265,1 milhões de infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 na China e atualmente com variantes identificadas em vários países.

A Ómicron, classificada como “preocupante” pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detetada na África Austral, mas desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta, a 24 de novembro, foram notificadas infeções em cerca de 30 países de todos os continentes, incluindo Portugal.

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