Região

Autarca de Góis quer continuação da variante à EN 342 até ao concelho

Notícias de Coimbra com Lusa | 3 meses atrás em 06-02-2024

O autarca de Góis, no distrito de Coimbra, não desiste de reivindicar a continuação da variante à Estrada Nacional (EN) 342 até ao seu concelho e ao município vizinho de Arganil, que ficou parada na Lousã em 2004.

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“Desde o início do mandato que temos junto das instâncias competentes feito essa reivindicação, inclusive no ano passado, juntamente com o presidente da Câmara de Arganil, tivemos uma reunião na Infraestruturas de Portugal (IP) para sensibilizar quem de direito”, disse hoje à agência Lusa o presidente da Câmara de Góis, Rui Sampaio.

O autarca recordou que, nessa reunião, a resposta do secretário de Estado da tutela não foi favorável, pelo menos “enquanto não começasse a haver a reversão das concessões das autoestradas”, mas que o tema é uma “reivindicação constante junto da Comunidade Intermunicipal (CIM) da Região de Coimbra”.

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A variante à EN 342, iniciada em 1989, em Condeixa-a-Nova, estava inicialmente prevista chegar a Góis e Arganil, mas parou em Vilarinho (Lousã) no final de 2004, depois de um longo processo com várias empreitadas e falência de construtores.

“Não ter uma via estruturante é uma das dificuldades de Góis, que é dos poucos concelhos, ou o único no distrito de Coimbra, “que não tem uma ligação a um Itinerário Principal (IP), Itinerário Complementar (IC) ou autoestrada, e isso cria dificuldades no acesso, na captação de investimento e de pessoas”, argumentou Rui Sampaio.

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A cumprir o seu primeiro mandato, o presidente da Câmara de Góis disse que no período eleitoral que se aproxima, para as legislativas de 10 de março, o prolongamento da variante à EN 342 até ao concelho de Góis vai ser uma exigência junto dos vários candidatos.

“Sendo uma necessidade, vamos continuar a reclamá-la, já que tem sido uma prioridade e continuará a sê-lo”, sublinhou.

A chegada da variante à EN 342 a Góis é considerada por Rui Sampaio como “uma via estruturante e fundamental para o desenvolvimento do concelho”, que sofre os efeitos da interioridade.

“É uma necessidade premente de Góis, que é motivo de exclusão e de ficarmos para trás, aumentando as dificuldades em atrair empresários”, reiterou o presidente da autarquia, salientando que os atrasos na sua construção agravam as diferenças entre o litoral e o interior.

O autarca frisou que a construção da variante à EN 342 é uma obra que “está sempre na ordem do dia” e que tem “a perfeita noção das dificuldades e que se trata de uma luta antiga travada por outros autarcas, sem nenhuns resultados”.

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