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ATOR DE “THE COSBY SHOW” MORRE AFOGADO

Notícias de Coimbra com Lusa | 13 minutos atrás em 21-07-2025

Imagem: Getty

 Malcolm-Jamal Warner, o ator que interpretou o filho adolescente Theo Huxtable em “The Cosby Show”, morreu aos 54 anos por afogamento acidental, na Costa Rica, disseram hoje as autoridades locais.

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O Departamento Judiciário de Investigação da Costa Rica disse hoje que Warner afogou-se no domingo à tarde numa praia na costa daquele país.

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O ator estava a nadar na Playa Cocles, na província de Limón, quando uma corrente o puxou para o fundo no oceano.

“Ele foi resgatado por pessoas na praia,” refere o relatório inicial do departamento, mas quando os primeiros socorristas da Cruz Vermelha da Costa Rica o encontraram, Malcolm-Jamal Warnero já estava sem sinais vitais, tendo o seu corpo sido levado para uma morgue.       

Warner criou muitos momentos de TV que ficaram gravados na memória das crianças da Geração X e dos seus pais, incluindo uma discussão, no episódio piloto, com o Cliff Huxtable de Bill Cosby sobre dinheiro e um furo na orelha que ele tenta esconder do pai. Seu Theo era o único filho entre quatro filhas na casa de Cliff Huxtable e Clair Huxtable, interpretada por Phylicia Rashad, na sitcom da NBC.

O ator fazia o papel de uma das principais figuras da adolescência masculina americana num programa que foi o mais popular nos Estados Unidos durante grande parte de sua exibição, de 1984 a 1992. Além de ter desempenhado o papel, por oito temporadas, em todos os 197 episódios, recebendo uma indicação para os prémios Emmy de melhor ator coadjuvante numa comédia, em 1986.

Para muitos, a imagem duradoura do personagem, e de Warner, é com ele a usar uma camisa de designer falso, mal feita, costurada pela sua irmã Denise, interpretada por Lisa Bonet.

A camisa “Gordon Gartrell” tornou-se uma imagem que pode ser memorável. Anthony Mackie usou uma no “The Tonight Show” com Jimmy Fallon e a foto de perfil no Instagram de Warner mostra uma criança usando uma.

Como o resto do elenco do programa, Warner teve que lidar com as acusações de agressão sexual contra a sua estrela titular, cuja condenação em tribunal da Pensilvânia foi posteriormente anulada.

Warner disse à agência de notícias Associated Press, em 2015, que o legado do programa estava “manchado”. Mas “a minha maior preocupação é como se trata (…) as imagens de pessoas de cor na televisão e no cinema”, acrescentou.

“Sempre tivemos o ‘The Cosby Show’ para nos comparar a isso. E o facto de não termos mais isso, é a coisa que mais me entristece, porque em poucas gerações os Huxtables terão sido apenas um conto de fadas.”

Os representantes de Cosby preferiram não comentar estas afirmações.

Warner apareceu mais tarde na sitcom “Malcolm & Eddie”, ao lado do comediante Eddie Griffin na série que foi transmitida na extinta rede UPN de 1996 a 2000. E na década de 2010, ele foi estrela ao lado de Tracee Ellis Ross, juntos fizeram o papel de um casal, durante duas temporadas na sitcom da BET “Read Between The Lines.”

O ator também teve um papel como amigo de O.J. Simpson, Al Cowlings, em “American Crime Story” e foi um ator regular na série “The Resident”, da Fox.

Os seus papéis no cinema incluem a comédia romântica de 2008 “Fool’s Gold” com Matthew McConaughey e Kate Hudson.

Como poeta e músico, Warner ganhou um Grammy de melhor performance tradicional de R&B e foi indicado para o prémio de melhor álbum de poesia falada por “Hiding in Plain View.”

 Warner foi casado e teve uma filha, mas optou por não divulgar publicamente os nomes dos seus familiares. Os representantes da Warner também não comentaram este facto até agora.

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