Coimbra

Ativistas querem entidades da região Centro com planos de descarbonização

Notícias de Coimbra | 5 anos atrás em 06-03-2019

O grupo de ativistas climáticos ClimAção Centro vai propor a adoção de planos estratégicos de descarbonização às autarquias, universidades, hospitais e escolas, bem como às entidades privadas da região.

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O grupo ainda informal, constituído em dezembro, pretende avançar com a marcação de audiências junto das diferentes entidades públicas e privadas da região Centro para que estas adotem planos de descarbonização, afirmou hoje um dos ativistas, Miguel Dias, em conferência de imprensa realizada em Coimbra.

O ClimAção Centro pretende ser uma “força de pressão” para serem adotadas medidas na região por forma a diminuir as emissões de CO2 (dióxido de carbono), referiu, considerando que o plano de ação intermunicipal de Coimbra, ClimAgir, apesar de positivo e exaustivo, “é um plano de adaptação e com metas pouco ambiciosas“.

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Miguel Dias salienta que as entidades públicas não se podem centrar apenas na adaptação às alterações climáticas, devendo criar medidas de mitigação.

Além disso, o movimento pretende também pressionar os municípios para adotarem novas estratégias de reflorestação urbana, apontando para o caso de Coimbra, em que “são abatidas indiscriminadamente árvores e não há replantação”.

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Nesse sentido, o grupo vai apresentar um projeto no Orçamento Participativo de Coimbra para a plantação de árvores na cidade, num momento em que estas “estão a desaparecer do espaço urbano”, notou.

Para outros dois membros do grupo, Marta Mateus e João Serôdio, os planos de descarbonização a adotar têm de apresentar metas concretas e têm de ser acompanhados por uma monitorização dos resultados, por forma a que as populações tenham uma perceção do que é efetivamente feito.

O grupo ClimAção Centro arrancou em dezembro e conta com mais de 500 membros no seu grupo da rede social ‘Facebook’, tendo já realizado três plenários.

O grupo, explica Miguel Dias, pretende dar uma resposta à “fragilidade do movimento ambientalista de Coimbra”, esperando que o movimento se alastre a outros pontos da região Centro.

No futuro, há a possibilidade de o grupo transformar-se numa associação, avançou.

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