Um Acidente Vascular Cerebral (AVC) acontece quando algo corre mal na circulação do sangue no cérebro. Para perceber melhor, imagine os vasos sanguíneos como canos que levam água a um terreno. Esse terreno é o cérebro.
Existem dois tipos principais de AVC. No AVC hemorrágico, um desses “canos” rompe-se, provocando uma inundação numa zona do cérebro. Se não for resolvida rapidamente, essa inundação pode causar danos graves. Já no AVC isquémico, o mais frequente, o problema é um entupimento: o sangue deixa de chegar a uma determinada área do cérebro, privando-a de oxigénio e nutrientes essenciais. Este tipo representa cerca de 80% dos casos, revela a SIC.
Em qualquer uma das situações, o tecido cerebral fica em risco. Quanto mais tempo passa sem tratamento, maior é a probabilidade de perda de função e de sequelas permanentes.
A boa notícia é que quanto mais cedo o AVC for identificado, maiores são as hipóteses de recuperação. É aqui que entram os chamados três F’s, uma forma simples e eficaz de reconhecer os sintomas mais comuns.
Os três F’s que nunca deve ignorar
- F de Fala – dificuldade em falar, discurso arrastado ou incapacidade de dizer palavras simples.
- F de Face – assimetria facial, com um lado da cara descaído. Ao pedir para sorrir, o sorriso surge torto.
- F de Força – perda súbita de força num braço ou numa perna. Ao tentar levantar os dois braços, um pode não subir ou cair rapidamente.
Perante qualquer suspeita de AVC, ligue imediatamente para o 112. Ao fazê-lo, pode ser ativada a Via Verde do AVC, um circuito de emergência que garante atendimnto rápido, com equipas especializadas, exames e tratamento imediato.
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