Oito organizações ligadas ao cancro dirigiram uma carta aberta ao Governo e ao Serviço Nacional de Saúde (SNS), exigindo que o combate à doença seja colocado no topo das prioridades.
O documento, assinado pela Sociedade Portuguesa de Literacia em Saúde e por sete associações de doentes, recorda que Portugal registou mais de 69 mil novos casos de cancro em 2022, ano em que cerca de 34 mil pessoas morreram da doença — números que equivalem a oito novos diagnósticos e quatro mortes por hora.
As organizações pedem uma reunião com o Governo e apontam cinco áreas críticas: reforço da prevenção, melhoria dos rastreios, diagnóstico precoce, respostas mais rápidas e acesso equitativo a exames e tratamentos, explica a SIC.
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A Liga Portuguesa Contra o Cancro e a Europacolon alertam ainda para o “desperdício” do papel das associações, defendendo que estas devem ser incluídas nas decisões estratégicas.
A carta deixa igualmente um aviso: Portugal continua a investir abaixo da média europeia em saúde e enfrenta um aumento preocupante de casos de cancro entre pessoas mais jovens.
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