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A Associação Empresarial da Região de Coimbra considerou hoje que a criação do Ministério de Coesão Territorial é “um sinal de prioridade dado ao desbloqueio dos fatores que mais persistentemente afetam o aproveitamento do potencial competitivo” de Portugal.
Ana Abrunhosa, Presidente da CCDRC
Em comunicado, a NERC – Associação Empresarial da Região de Coimbra congratula-se com a decisão do Governo de criar o ministério, por ser uma medida que “indicia políticas públicas que compensem as externalidades negativas que têm afetado o desenvolvimento das zonas de baixa densidade”.
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A criação do ministério acontece “no alinhamento das reivindicações dos empresários que a NERC tem veiculado junto dos vários governos, em que não há desenvolvimento regional sem haver desenvolvimento empresarial”, sublinha.
No entender da associação, “apostar num desenvolvimento harmonioso do país implica contrariar o esvaziamento do território pelas duas grandes áreas metropolitanas de Lisboa e Porto, valorizar os ativos regionais” e “apostar na transformação das zonas de baixa densidade num território estruturado por uma rede de cidades de média dimensão”.
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A redução dos custos de contexto e o reforço do desenvolvimento e localização do investimento no interior através de “uma intensa diferenciação positiva” e de “políticas de fomento de fixação de pessoas, de inovação, de redução fiscal e de atração de investimento público, privado nacional e estrangeiro” são outras apostas que considera que devem ser feitas.
“Como sinal de reforço desta medida política, de aposta nas regiões, a NERC lança o repto ao Governo da localização deste Ministério em Coimbra, como fator estratégico para a desconcentração e a descentralização, uma escolha que reflete plenamente em significado, simbolismo e sustentabilidade os princípios desta medida, que se aplaude”, acrescenta.
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