A Associação Nacional dos Oficiais das Guarda (ANOG) defendeu hoje que devia ser decretado um dia de luto nacional quando morre um elemento das forças de segurança em serviço, avançando que a profissão devia ser considerada de risco.
Em declarações à Lusa, o presidente da ANOG, Tiago Silva, manifestou condolências à família do militar que morreu em serviço no Algarve e desejou rápidas melhoras aos três elementos da GNR que ficaram feridos.
Um militar da GNR morreu e três ficaram feridos na segunda-feira à noite, após a embarcação em que seguiam ter sido abalroada por uma lancha de alta velocidade que tinha sido detetada no rio Guadiana, no Algarve, que a Guarda suspeita que esteja relacionada com tráfico de droga.
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O responsável pela associação que representa os oficiais da Guarda Nacional Republicana afirmou que o Governo devia decretar um dia de luto nacional quando morre um elemento das forças de segurança em serviço “por uma questão de dignidade e simbolismo” e para homenagear os polícias que são mortos em defesa de Portugal.
“O Governo deve olhar para nós de uma vez por todos e considerar a profissão como sendo de risco”, afirmou, frisando que seria uma forma “de dignificar e valorizar” os elementos das forças de segurança.
O presidente da ANOG disse ainda que a família de um militar da GNR morto em serviço devia ser indemnizada de igual forma a um cidadão, dando exemplo com o que aconteceu no ano passado em que as famílias dos militares da Guarda que morreram num acidente de helicópteros de combate a incêndios rurais receberam 205 mil euros.
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