O grupo de teatro da Associação de Paralisia Cerebral de Coimbra (APCC) estreia na quinta-feira o espetáculo-oficina “A Revolta das Peças”, na Almedina, num ciclo em que vai a outras duas livrarias da cidade para celebrar o “primaverar”.
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O ciclo parte do trabalho do grupo em torno do conceito de “primaverar”, ideia associada ao poeta José Tolentino Mendonça, sobre como “o rejuvenescimento das flores e das árvores” se pode contagiar também “ao interior” das pessoas, explicou a professora de teatro da APCC, Adriana Campos.
A apresentação do primeiro espetáculo-oficina ocorre na quinta-feira, pelas 11:00, na livraria Almedina, no Estádio Cidade de Coimbra, em que se parte da obra “A Revolta dos Livros”, de Sofia Cochat-Osório.
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Esta é um regresso do grupo de teatro da APCC ao contacto com o público no espaço de três anos.
Depois desta primeira apresentação pública única, haverá outras duas, em setembro e dezembro, em outras duas livrarias da cidade, que irão também propor um livro que “primavere ou que potencie esse exercício de primaverar”, disse à agência Lusa Adriana Campos.
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A apresentação consiste num espetáculo-oficina, em que se cruza uma narrativa com um jogo e uma experimentação.
Neste primeiro espetáculo, a história é transformada “num jogo de Jenga”, acabando depois por se transformar “noutras coisas”, mostrando “que a literatura deve ser tão próxima como qualquer jogo de infância”, salientou a responsável.
O grupo de teatro da APCC Projeto Estúdio está dividido em dois grupos, estando na quinta-feira 11 utentes a participar.
“A ideia é o próximo ser com o outro grupo e no último espetáculo juntarmos todos”, explicou.
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