A criação de emprego nas áreas do turismo, floresta e produtos agroalimentares é uma das prioridades da Associação de Desenvolvimento Integrado da Beira Serra (ADIBER) no período de 2014-2020, disse hoje o presidente da instituição.
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Nos próximos seis anos, a ADIBER pretende “reforçar a competitividade do território, através de um forte apoio às empresas, com introdução de inovação”, disse Miguel Ventura à agência Lusa.
A associação, com apoio dos fundos comunitários, vai prosseguir também “uma aproximação da região aos centros de investigação e aos centros do conhecimento”, acrescentou.
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O Conselho de Parceiros da Beira Serra, órgão de consulta da ADIBER, vai reunir-se na sexta-feira, às 18:00, no auditório do Centro Cultural de Tábua.
A ordem de trabalhos inclui um ponto de informações sobre a concretização do subprograma 3 do Proder na região da Beira Serra e outro relativo às perspetivas do desenvolvimento rural no novo período de programação financeira da União Europeia.
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O Conselho Consultivo, que integra 80 representantes de entidades públicas e privadas, das áreas económica, social e cultural dos concelhos de Arganil, Góis, Oliveira do Hospital e Tábua, poderá apresentar propostas que valorizem a estratégia de desenvolvimento da associação.
Reforçando o envolvimento dos parceiros locais na preparação da estratégia para os próximos anos, a ADIBER aposta na fixação das pessoas no território e no combate à desertificação.
“Preocupa-nos muito o futuro”, disse hoje Miguel Ventura, ao lamentar uma previsível “perda de autonomia dos territórios na decisão dos projetos” na próxima programação financeira da União Europeia.
Na ADIBER, “está-se contra essa possibilidade, na medida em que os territórios deixam de ter uma expressão naquilo que é o seu futuro”, sublinhou.
O dirigente salientou a importância de promover a ligação a instituições do ensino superior, como o Instituto Pedro Nunes, em Coimbra, e a Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Oliveira do Hospital.
Miguel Ventura reiterou a necessidade de apoiar as empresas, para “criar riqueza nas áreas do turismo, da floresta e dos produtos agroalimentares”, adiantando que a ADIBER quer ainda “introduzir inovação social” numa região que tem “uma população muito envelhecida”.
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