As bolsas de estudo para os Estudantes do Ensino Superior sofreram um forte atraso nos meses de abril e maio na Universidade de Coimbra e em grande parte das Instituições de Ensino Superior do País. A Associação Académica de Coimbra critica a situação, propõe soluções e adverte o Governo que poderá partir para outro tipo de ações caso o constrangimento não seja resolvido.
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O Governo de Portugal não pagou à maioria dos estudantes as prestações da bolsa de estudo dos últimos 2 meses. O caso ocorreu na Universidade de Coimbra, mas também estão a surgir queixas de diversas Instituições ao longo do País. “Esta não é uma situação nova neste ano letivo”, refere Bruno Matias, Presidente da AAC. “Os Serviços de Ação Social da Universidade de Coimbra alertaram-nos durante o presente ano sobre diversos casos de atraso por parte do Governo. É impensável que estudantes bolseiros não recebam o dinheiro que lhes pertence a tempo e horas. Existem algumas situações de abandono por os pagamentos não serem efetuados”.
A AAC avança ainda com propostas em relação às bolsas de estudo: a criação de um dia limite fixo para o pagamento das bolsas e a constituição de um regime sancionatório para situações de atraso no pagamento das bolsas. “Caso o Governo não promova alterações e não avance com o pagamento das bolsas, a AAC avisa que poderá recorrer a medidas mais drásticas”, afirma Bruno Matias.
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A AAC espera, assim, a resolução célere de um caso lamentável no Ensino Superior português pelo atual Governo.
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