A Associação Académica de Coimbra (AAC) criou uma Unidade de Apoio à Vítima, ação que se integra numa campanha de sensibilização relativamente à violência doméstica, mais concretamente à violência no namoro.
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“O principal objetivo é a existência de uma rede de apoio fidedigna e qualificada, capaz de encaminhar a vítima mediante a condição concreta”, lê-se numa nota enviada ao Notícias de Coimbra, reconhecendo “a dimensão, a atualidade e a preocupação associadas a este crime”.
Assim, a AAC disponibilizará uma rede de marcações de consultas no website da AAC que, imediatamente e mediante o preenchimento, seguirá para o correio eletrónico de um profissional de saúde destinado para esse efeito.
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Para Renato Daniel, presidente da AAC, o desenvolvimento deste mecanismo por parte da AAC tem “um duplo objetivo”. Em primeiro lugar “consciencializar a sociedade civil para esta problemática” e, por outro lado, criar “um mecanismo que funcione em proximidade com o estudante, sigiloso e eficiente na resolução e encaminhamento das vítimas”.
Ao profissional de saúde encube guiar a situação concreta e, caso se confronte com um caso com característica mais complexas e graves, com um risco iminente de morte, de proteção e segurança àquela determinada pessoa, deverá seguir as condutas previstas no Código Deontológico da Ordem dos Médicos.
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Tendo em consideração a aproximação do dia 10 de março, a Direção-Geral lança ainda o apelo para que os candidatos às Eleições Legislativas debatam e discutam o desenvolvimento de estratégias que possam eliminar este número absolutamente dramático de vítimas de violência doméstica.
A AAC colocou na fachada do Edifício-Sede uma lona em homenagem a todas as vítimas de violência doméstica em contexto de relações de intimidade entre janeiro e novembro de 2023, alertando e evidenciando que encaramos um crime que se assume como o mais denunciado e o que mais mata em Portugal.
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