A Assembleia Municipal de Cantanhede aprovou o Orçamento e Grandes Opções do Plano para 2016 no plenário realizado em 17 de dezembro. Registando uma votação de 23 votos a favor e seis contra, o enquadramento orçamental da autarquia para o próximo ano tem inscrito um valor global de 22.694.631 euros, dos quais 9.326.631 euros são canalizados para o investimento da autarquia em infraestruturas e equipamentos coletivos.
O executivo camarário liderado por João Moura perspetiva uma evolução muito positiva a esse nível, ainda que com a prudência recomendada pela circunstância de o país estar ainda a consolidar de uma conjuntura económica desfavorável.
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No texto que fundamenta o plano previsional da receita e da despesa para 2016, o presidente da Câmara Municipal lembra que «a autarquia resistiu muito bem às dificuldades e manteve uma assinável dinâmica na concretização de projetos estruturantes, levando a cabo a generalidade dos investimentos previstos no âmbito de uma estratégia de desenvolvimento ambiciosa mas também prudente e particularmente cuidadosa no controlo de gestão». Daí que, afirma o autarca, «vamos prosseguir com uma trajetória de evolução consentânea com o desígnio de progresso económico e social que presidem à atividade da autarquia e também com os objetivos de consolidação económica e financeira numa base sustentável».
Com base neste enquadramento, João Moura considera que «os objetivos enunciados passam por tirar o melhor partido possível do quadro comunitário de apoio Portugal 2020, à semelhança do que aconteceu com os anteriores, de modo a que o Plano Plurianual de Investimentos se venha a materializar em mais um ciclo de execução de obras e equipamentos coletivos estruturantes, bem como no cumprimento das funções e serviços que cabe à instituição assegurar».
Por isso, o montante global previsto nesse importante documento previsional estar em linha com o do ano anterior, tal como acontece com a distribuição dos investimentos pelas funções que compete à instituição cumprir. Assim, as funções sociais são as que ocupam maior relevo na globalidade das GOP’s, com cerca de 56 %, seguindo-se as funções económicas, na ordem dos 31 %, ou seja, um total de 87% dos recursos financeiros destinados ao reforço da coesão social, à atração e fixação de pessoas e ao bem-estar das populações.
Por seu lado, a vice-presidente da Câmara, Helena Teodósio, refere que «o orçamento foi elaborado de modo a poder acomodar situações que venham a ocorrer com a evolução Portugal 2020 e com a abertura de novas oportunidades de financiamento comunitário». A responsável do pelouro administrativo e financeiro lembra a propósito que «no enquadramento orçamental constam candidaturas ao Portugal 2020 na rubrica Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano, através do qual a edilidade cantanhedense se propõe recuperar diversos edifícios de carater coletivo e vias municipais».
Helena Teodósio enfatiza ainda o facto de «a receita corrente inscrita ser superior à despesa corrente, na perspetiva de se pouparem recursos para investimento em despesas de capital, como de resto tem acontecido em anos anteriores».
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