Deputado Paulo Seco (CHEGA) questionou ministro da Educação, Ciência e Inovação na audição que decorreu terça-feira na Assembleia da República.
O caso recente de agressões, bullying e assédio na Escola EB 2,3 Alice Gouveia motivou terça-feira a intervenção do deputado do CHEGA Paulo Seco na audição feita ao Ministro da Educação, Ciência e Inovação.
De acordo com o eleito, “têm ocorrido incidentes preocupantes e escandalosos nas Escolas Avelar Brotero, Dona Maria e EB 2,3 Alice Gouveia”. Na intervenção, é referido que estes incidentes reportam-se a casos de “bullying, assédio, agressões físicas, tráfico de droga à luz do dia e ameaças que afetam o bem-estar psicológico e físico dos alunos”.
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“Notícias recentes dão conta de alunos vítimas de ameaças e agressões, que necessitaram de assistência hospitalar, com mães e encarregados de educação a denunciarem publicamente a falta de medidas efetivas para prevenir estes episódios, que incluem introdução recorrente de armas brancas e ameaças generalizadas à comunidade escolar”, afirmou.
Apesar das forças de segurança marcarem presença de forma “evidente e recorrente”, estas não dispõem de “meios capazes de estar presencialmente nas escolas referenciadas”.
Paulo Seco referiu que já solicitou uma reunião com a direção da escola Alice Gouveia, mas que até agora ainda não obteve qualquer tipo de resposta. “Esta realidade não é isolada, mas reflete um problema sistémico que compromete a segurança e o ambiente educativo na Cidade de Coimbra, exigindo intervenção urgente do Ministério da Educação”, afirmou.
Apesar da questão formulada, o ministro Fernando Alexandre não respondeu à questão suscitada pelo deputado do CHEGA.
Veja a intervenção de Paulo Seco
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