Embora muitas vezes mantidas em segredo, as fantasias sexuais são uma parte natural e saudável da sexualidade feminina — e podem ter um papel fundamental no bem-estar, autoconhecimento e intimidade.
De acordo com especialistas, fantasiar permite explorar desejos num espaço seguro — a mente — sem compromissos ou julgamentos. “As fantasias ajudam a manter o desejo vivo e a libertar a imaginação”, pode ler-se na Forever Young.
As fantasias são representações mentais de cenários eróticos e não têm de refletir o que alguém quer realizar na vida real. Muitas vezes, funcionam como uma forma de libertação, prazer ou simples curiosidade.
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Além disso, podem servir como ferramenta para escapar à rotina, explorar limites ou reforçar a ligação com o próprio corpo. A ciência comprova que fantasiar reduz o stress, aumenta a excitação e até melhora a comunicação entre casais quando partilhadas com confiança e respeito.
Apesar de serem altamente pessoais e mutáveis, algumas fantasias surgem repetidamente em estudos e relatos: “ménage à trois, troca de parceiros, sexo em locais públicos, dominação e submissão, sexo com conhecidos ou com estranhos, relações com pessoas muito mais velhas ou mais novas do que o habitual, sexo com pessoas do mesmo sexo ou até mesmo em grupo, ser observada ou observar.
É importante entender que fantasiar não significa querer concretizar. Muitas fantasias são irrealizáveis por razões éticas, legais ou de segurança. Ainda assim, pensar nelas é natural e pode ser, inclusive, benéfico.
Segundo especialistas, quando há diálogo aberto entre parceiros, partilhar fantasias pode reforçar a intimidade e a confiança, desde que exista respeito pelos limites de ambos.
Fantasias fazem parte da experiência sexual de quase toda a gente, e não há certo ou errado quando se trata da imaginação. Aceitá-las — e até explorá-las mentalmente — pode ser uma forma de nos conhecermos melhor e vivermos a sexualidade de forma mais plena.
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