Economia

As 5 cidades mais acessíveis para viver no Algarve

Notícias de Coimbra | 1 dia atrás em 12-08-2025

O Algarve continua a ser uma das regiões mais desejadas para viver em Portugal, não só pelos residentes nacionais, mas também por estrangeiros que procuram sol, mar e qualidade de vida durante todo o ano. No entanto, a popularidade da região tem impulsionado os preços da habitação — especialmente em zonas com forte procura turística, como Loulé, Albufeira ou Lagos.

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Para perceber onde ainda é possível viver com valores mais acessíveis, o Imovirtual, portal imobiliário de referência em Portugal, analisou os dados do segundo trimestre de 2025 e identificou as cinco cidades mais baratas do Algarve para arrendar ou comprar casa. Os resultados mostram que a diferença entre os concelhos mais caros e mais baratos da região pode chegar aos 81%, o que representa uma poupança significativa para quem procura viver no sul do país.

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Segundo o estudo trimestral do Imovirtual, o preço médio de venda na região algarvia foi de 538.333 €, enquanto o valor médio de arrendamento se situou nos 1.333 €/mês. Estes valores refletem o peso do turismo e da procura internacional na dinâmica do mercado local, pressionando os preços nas zonas mais valorizadas.

Mas a boa notícia é que ainda existem concelhos onde é possível viver com custos muito inferiores à média regional, sem abdicar da localização privilegiada, da proximidade ao mar e do estilo de vida relaxado que caracteriza o Algarve.

Arrendamento

  1. Castro Marim: 850 €/mês – 36% mais barato que a média
  2. Tavira: 1.000 €/mês – 25% mais barato
  3. Lagoa: 1.233 €/mês – 8% mais barato
  4. Olhão: 1.308 €/mês – 2% mais barato
  5. Portimão: 1.383 €/mês – ligeiramente acima da média, mas entre os mais acessíveis

Apesar de estarem afastados dos centros urbanos mais turísticos, estes concelhos oferecem tranquilidade, natureza, boas acessibilidades e um custo de vida bastante mais controlado, tornando-os uma alternativa viável para famílias, reformados ou trabalhadores remotos.

Venda

  1. Alcoutim101.333 € – 81% mais barato que a média regional
  2. Monchique260.000 € – 52% mais barato
  3. Vila Real de Santo António366.333 € – 32% mais barato
  4. Portimão395.833 € – 26% mais barato
  5. Olhão398.199 € – 26% mais barato

A disparidade entre concelhos evidencia a existência de dois Algarves: o mais turístico, onde os preços estão mais inflacionados, e o mais interior ou periférico, onde ainda é possível comprar casa a valores mais acessíveis, muitas vezes por menos de metade do que se pagaria nos municípios mais caros.

Na outra ponta da tabela, Loulé assume-se como o concelho mais caro do Algarve para viver, com um preço médio de venda de 705.000 € e rendas que chegam aos 1.800 €/mês. Já Castro Marim surge também com valores elevados na compra (670.000 €), enquanto Albufeira lidera entre os arrendamentos mais caros (1.566 €/mês). Em contraste, concelhos como Tavira ou Olhão continuam a apresentar preços significativamente mais acessíveis.

“Com a crescente pressão imobiliária sobre os grandes centros urbanos e destinos turísticos, é cada vez mais importante mostrar que existem alternativas viáveis — e mais económicas — dentro das próprias regiões. O Algarve continua a ser um território de oportunidades, não apenas para férias, mas também para quem quer viver com qualidade de vida durante todo o ano”, destaca Sylvia Bozzo, Marketing Manager do Imovirtual.

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