Economia

Apoios insuficientes e empresas em situação pior do que em 2020

Notícias de Coimbra | 3 anos atrás em 18-02-2021

A Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP) defendeu hoje que os apoios disponibilizados pelo Governo para fazer face à pandemia são insuficientes, sublinhando que, neste momento, as empresas estão numa situação pior do que no primeiro confinamento.

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“O conjunto de apoios que têm sido promovidos pelo Governo são insuficientes para o nível de profundidade das necessidades e muitos deles vêm atrasados”, afirmou o presidente da CCP, João Vieira Lopes, após uma audiência com o Presidente da República, em Belém, Lisboa.

O líder da CCP manifestou ao Presidente da República que este novo confinamento está a causar um “conjunto de problemas graves” às empresas, que se encontram agora “numa situação muito pior do que há um ano”, quando ainda tinham algumas reservas.

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“Neste momento, as empresas estão exaustas e exauridas de meios”, vincou.

Para a confederação do comércio é importante que o executivo estabeleça “objetivos claros” em relação ao confinamento e, a partir daí, programe um desconfinamento “sólido”, evitando entradas e saídas que são um problema para as empresas.

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Apesar de ressalvar ser muito cedo para definir uma metodologia para o desconfinamento, João Vieira Lopes notou que o ideal seria que, em função dos objetivos de saúde pública, ocorresse “o mais cedo possível”.

Esta tarde, Marcelo Rebelo de Sousa vai ainda receber a Confederação Empresarial de Portugal (CIP) e a Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses (CGTP).

Na quarta-feira, o Presidente da República ouviu a Confederação do Turismo de Portugal (CTP), a União Geral de Trabalhadores (UGT) e a Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP).

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