O apagão que paralisou grande parte da Península Ibérica no final de abril continua a fazer-se sentir – e desta vez, o impacto será direto na fatura da luz dos portugueses.
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Apesar de já terem passado algumas semanas desde a falha elétrica de 28 de abril, considerada a mais grave das últimas duas décadas na Europa, os efeitos económicos começam agora a chegar à carteira dos consumidores. O corte de energia, que teve início pelas 11:33 em Portugal, afetou serviços essenciais e milhões de pessoas em território nacional, em Espanha, Andorra e sul de França.
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Agora, as empresas do setor justificam aumentos nos preços da eletricidade com as consequências operacionais do apagão. A Galp, por exemplo, que já tinha aplicado uma subida média de 4% em abril, anunciou nova atualização para julho. Em contrapartida, a EDP garante manter os preços inalterados até ao final do ano, tanto para clientes domésticos como empresariais, indica a pplware.
Num contexto de incerteza e com previsões de subida nos custos da energia, os especialistas aconselham os consumidores a reverem os seus contratos e fornecedores.
Uma das ferramentas úteis nesta comparação é o simulador da ERSE (Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos), que permite consultar e comparar todas as ofertas de eletricidade e gás natural disponíveis no mercado liberalizado em Portugal Continental. O serviço é gratuito e abrange tarifas de eletricidade até 41,4 kVA e consumos de gás até 10.000 m³ anuais, permitindo identificar as opções mais vantajosas face ao perfil de consumo de cada utilizador.
A recomendação é simples: quem quiser evitar surpresas na próxima fatura deve considerar, desde já, avaliar alternativas – e, se necessário, mudar de fornecedor. Face às centenas de ofertas disponíveis, este filtro pretende ajudar os consumidores a “afinar” a sua pesquisa. Pode ver aqui.
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