Coimbra

António Costa lembrou que “o país não se tornou de repente rico e com capacidade ilimitada”

Notícias de Coimbra | 4 anos atrás em 19-03-2020

 O Conselho de Ministros volta a reunir-se na sexta-feira para debater as medidas de apoio social e económico para a população afetada pela pandemia da Covid-19, afirmou hoje o primeiro-ministro.

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“O Conselho de Ministros voltará a reunir-se amanhã [sexta-feira] para discutir um conjunto de medidas que têm a ver precisamente com o apoio social e económico às famílias, para além daquelas que já foram adotadas, designadamente aquelas que se destinam a apoiar estes setores de atividade como a atividade comercial ou como a restauração que têm sido particularmente atingidas por esta situação de crise”, respondeu António Costa aos jornalistas em conferência de imprensa após o Conselho de Ministros que aprovou medidas para aplicar o estado de emergência decretado na quarta-feira.

O chefe do executivo lembrou que “o país não se tornou de repente rico e com capacidade ilimitada”, mas deixou claro que sabe que há “novas necessidades a que é preciso fazer face”.

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“E iremos fazer face para assegurar aquilo que definimos como prioridades: sustentar o rendimento das famílias, a liquidez das empresas, essencial para a proteção do emprego, porque não podemos perder agora nesta crise aquilo que conseguimos recuperar da crise anterior”, justificou.

O primeiro-ministro lembrou ainda que foi apresentado um pacote de medidas na quarta-feira pelos ministros com as pastas das Finanças e da Economia, mas que este não esgota as respostas que o Governo tem estado a preparar.

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“Faremos um Conselho de Ministros dedicado ao conjunto dessas matérias, tendo agora em conta que as restrições que decorrem do estado de emergência exigem naturalmente uma reavaliação do pacote dessas medidas”, adiantou.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da Covid-19, infetou mais de 220 mil pessoas em todo o mundo, das quais mais de 9.000 morreram.

Em Portugal, a Direção-Geral da Saúde (DGS) elevou hoje o número de casos confirmados de infeção para 785, mais 143 do que na quarta-feira. O número de mortos no país subiu para quatro.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, decretou o estado de emergência na quarta-feira – aprovado pelo parlamento, depois de parecer favorável do executivo – que prevê a possibilidade de confinamento obrigatório compulsivo dos cidadãos em casa e restrições à circulação na via pública, a não ser que seja justificada.

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