Coimbra

Antiguidade da Universidade de Coimbra pesou na escolha do Conselho Cultural Mundial

Notícias de Coimbra | 4 anos atrás em 31-01-2020

 A antiguidade da Universidade de Coimbra (UC) foi “um fator importante” para o Conselho Cultural Mundial escolher esta instituição portuguesa como anfitriã da cerimónia deste ano, na qual vão ser entregues os prémios Albert Einstein e José Vasconcelos, disse a organização.

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“A tradição é importante para nós e, como os prémios são baseados no percurso das pessoas, a antiguidade de Coimbra foi um fator importante e decidimos escolhê-la”, disse à agência Lusa o diretor-executivo do Conselho Cultural Mundial, Esteban Meszaros.

Esta é a primeira vez que o evento ocorre em Portugal, tendo já tido como anfitriões instituições como a Massachusetts Institute of Technology, a Universidade de Oxford ou a Universidade de Princeton.

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Segundo Esteban Meszaros, Portugal já estava “no mapa” da organização há muito tempo, sendo que agora surgiu a oportunidade, encontrando disponibilidade por parte da Universidade de Coimbra para ser anfitriã.

Questionado pela agência Lusa sobre se a Universidade de Coimbra procurou ser anfitriã do evento, o vice-reitor Delfim Leão disse que “a maior proatividade foram os 730 anos de história da instituição”.

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“O convite representa um reconhecimento internacional da instituição, não apenas da sua duração, mas também do que representa no momento”, vincou.

Para Delfim Leão, mais importante do que a audiência na cerimónia, que vai decorrer a 04 e 05 de novembro, será a exposição por todo o mundo, associada aos prémios que são entregues.

“Esta é claramente uma janela que temos aberta para o mundo”, salientou.

Em Coimbra, serão atribuídos o Prémio Mundial de Ciências Albert Einstein (atribuído anualmente) e o Prémio Mundial de Educação José Vasconcelos (atribuído de dois em dois anos, intercalando com o Prémio Mundial de Artes Leonardo da Vinci), cujos vencedores serão anunciados em meados de junho, numa comunicação conjunta da UC e do Conselho Cultural Mundial.

Para além destes prémios, é também atribuído um diploma de reconhecimento a um grupo de cinco a oito investigadores e educadores jovens do país.

Para esse diploma, a Universidade de Coimbra pretende que seja dado destaque ao trabalho de jovens em torno “da questão da emergência climática”, afirmou Delfim Leão.

O Conselho Cultural Mundial é uma organização internacional sem fins lucrativos, fundada no México, em 1982, por um grupo de 124 cientistas, académicos, presidentes de universidades e executivos dos cinco continentes, com a missão de promover uma cultura de tolerância, paz e fraternidade.

Os prémios de 2019 incluíram a entrega do Prémio Mundial de Artes Leonardo da Vinci ao produtor de cinema Paulo Branco (o primeiro português a ser laureado).

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