Portugal

Angélico e Diogo Jota morrem em acidentes causados por rebentamento de pneus

NOTÍCIAS DE COIMBRA | 3 horas atrás em 04-07-2025

A morte prematura de figuras públicas portuguesas como Angélico Vieira e Diogo Jota chocou o país, não só pela perda irreparável, mas também pelas semelhanças dramáticas entre os acidentes que lhes tiraram a vida.

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Angélico Vieira, cantor e ator conhecido pelo seu trabalho na banda D’ZRT e na série juvenil Morangos com Açúcar, faleceu na madrugada de 25 de junho de 2011, aos 28 anos. O veículo onde seguia, um BMW 635D Cabrio emprestado por um stand, perdeu o controlo após o rebentamento de um pneu na Autoestrada A1, perto de Estarreja. O carro despistou-se violentamente, e Angélico foi projetado para fora do veículo, sofrendo um traumatismo crânio-encefálico grave. Após uma cirurgia de cinco horas e dias em coma induzido, foi declarado morto cerebralmente, tendo o suporte vital sido desligado dias depois.

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No acidente, outros ocupantes sofreram consequências graves: um amigo faleceu atropelado após também ter sido projetado fora do carro, outra amiga ficou com sequelas permanentes, enquanto o único sobrevivente sem sequelas graves era quem usava cinto de segurança.

Já Diogo Jota, jovem futebolista português de 28 anos, faleceu a 3 de julho num acidente igualmente brutal, mas ocorrido em Espanha, enquanto seguia para apanhar um ferry em Santander com destino a Liverpool. O Lamborghini onde seguia com o irmão terá sofrido o rebentamento de um pneu, levando o carro a despistar-se, colidir com o rail e incendiar-se, provocando a morte imediata dos dois ocupantes.

A semelhança entre os dois acidentes é notória: em ambos, o rebentamento de um pneu foi a causa principal do despiste e consequente tragédia. Ambos os casos envolveram veículos de alta performance, em velocidades supostamente elevadas, e terminaram com consequências fatais para os ocupantes, com um impacto enorme para os seus familiares, amigos e fãs.

Estas perdas deixaram marcas profundas na cultura e desporto portugueses, servindo de alerta para a necessidade de cuidados extremos na condução, sobretudo em veículos potentes.

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