No programa «Dois às 10», Andreia abriu o coração para partilhar a história comovente do filho Pedro, um jovem carismático, cheio de sonhos e cuja presença deixava sempre um rasto de alegria entre os que com ele se cruzavam. Hoje, é a memória de Pedro que continua viva no coração da mãe – e de todos os que o amaram.
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Tudo começou com o que parecia ser uma febre comum. Os primeiros sinais foram tratados com antipiréticos e antibióticos, mas os dias passaram e o quadro não melhorava. “O Pedro estava com febre já há algum tempo”, recorda Andreia, descrevendo os primeiros momentos de alarme e a decisão de procurar ajuda médica.
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O que ninguém imaginava é que a situação viria a escalar de forma dramática. Pedro acabou internado e diagnosticado com choque séptico – uma condição grave que levou rapidamente à necessidade de cuidados intensivos. O coma induzido, necessário para controlar o estado clínico, mergulhou a família num turbilhão de medo e incerteza.
“Notei que algo não estava bem”, lembra Andreia, referindo-se aos momentos em que, mesmo sem resposta concreta, sentia que o estado do filho era mais grave do que lhe era dito. As dúvidas confirmaram-se quando recebeu o telefonema que nenhum pai deveria atender: o cérebro de Pedro estava comprometido, e o seu estado tornava-se irreversível.
A dor da perda é profunda e diária, mas Andreia recusa que a história do filho termine no hospital. A forma como Pedro viveu, amou e marcou todos à sua volta continua a ser a força com que a mãe se ergue a cada dia.
“O Pedro era luz, era vida. Agora é memória — e nunca será esquecido.”
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