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Amílcar Falcão reeleito reitor da Universidade de Coimbra

Notícias de Coimbra com Lusa | 1 ano atrás em 06-02-2023

Amílcar Falcão foi hoje reeleito reitor da Universidade de Coimbra, com 87% dos votos a favor, numas eleições em que era candidato único, anunciou hoje aquela instituição do ensino superior.

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Amílcar Falcão foi reeleito para o mandato de 2023 a 2027, após votação do Conselho Geral, órgão responsável pela eleição do reitor, afirmou a Universidade de Coimbra (UC), em nota de imprensa enviada à agência Lusa.

O único candidato ao cargo recebeu 27 votos a favor, numa eleição em que participaram 31 membros do Conselho Geral (quatro dos conselheiros “estiveram ausentes por motivos força maior”).

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Amílcar Falcão toma posse para o seu segundo mandato à frente da UC em 01 de março, dia de aniversário da instituição.

“O processo de seleção do novo reitor decorreu com grande serenidade, tendo sido observados os requisitos regulamentares em todas as etapas do mesmo”, afirmou a presidente do Conselho Geral da UC, Gabriela Figueiredo Dias, citada na nota de imprensa.

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De acordo com a responsável, as sessões públicas e privada de apresentação do plano de ação do recandidato “permitiram um diálogo construtivo e refletido entre o Conselho Geral e o candidato que certamente beneficiaram a transparência do processo e a legitimidade do agora eleito”.

Amílcar Falcão, de 58 anos, é doutorado em Farmácia pela Universidade de Coimbra, instituição na qual é professor catedrático desde 2007.

Antes de ter assumido as funções de reitor, Amílcar Falcão foi também diretor da Faculdade de Farmácia e do Instituto de Investigação Interdisciplinar e foi vice-reitor da UC, entre 2011 e 2019, nos dois mandatos liderados pelo seu antecessor no cargo de reitor, João Gabriel Silva.

O Conselho Geral é constituído por 35 membros, dos quais 18 são representantes dos professores e investigadores, cinco dos estudantes, dois dos funcionários não-docentes e não-investigadores e dez personalidades externas à instituição.

No Plano de Ação apresentado a eleições, Amílcar Falcão defendeu uma universidade de investigação e considerou que uma “aposta forte” nessa componente reforçará o ensino e a transferência de conhecimento.

“Não se ensina o que não se sabe e não se transfere o que não se tem”, notou.

A ligação da Universidade de Coimbra à cidade e a melhoria “substancial” da atratividade da instituição são outros dois pontos defendidos pelo reitor reeleito.

No documento, Amílcar Falcão apontou ainda para a expansão do Instituto de Ciências Nucleares Aplicadas à Saúde (ICNAS), a construção de uma subunidade da Faculdade de Medicina, a criação do Factory Lab no Pólo II (infraestrutura partilhada por todas as engenharias) e a indigitação de um curador para se encontrar um equilíbrio entre preservação do património e presença de turistas.

O reitor eleito propõe ainda que em 2024 a Universidade de Coimbra seja totalmente autónoma do ponto de vista energético.

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