O papel de alumínio é um dos itens mais usados nas cozinhas portuguesas, seja para assar no forno, conservar alimentos ou armazená-los no frigorífico. Mas apesar da sua popularidade, muitos desconhecem que os dois lados do papel — um brilhante e outro opaco — têm funções distintas que podem influenciar diretamente o resultado da confeção e até a segurança alimentar.
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De acordo com especialistas, o lado brilhante do papel alumínio funciona como refletor de calor, enquanto o lado opaco absorve temperaturas externas. Isto significa que, ao cozinhar no forno, o lado brilhante deve estar virado para dentro, em contacto com o alimento, para acelerar e otimizar a cozedura. Por outro lado, se for usado com o lado brilhante para fora, o papel tende a refletir o calor do forno, prolongando o tempo de confeção.
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No que toca à conservação de alimentos, a recomendação é a mesma: o lado brilhante deve envolver o alimento, ajudando a manter o sabor e as propriedades, especialmente no frigorífico ou congelador, onde as flutuações de temperatura podem comprometer a qualidade dos alimentos, como consta na GreenVibe.
Contudo, nem tudo deve ser embrulhado neste material. Alimentos com elevado teor de acidez, como tomates, molhos cítricos ou marinados com vinagre, devem ser evitados, uma vez que o contacto com o alumínio pode provocar reações químicas e libertação de partículas metálicas. O mesmo alerta aplica-se a carnes e peixes com condimentos ácidos ou salgados, bem como a vegetais como espinafres ou acelgas, ricos em ácidos naturais.
A utilização inadequada do papel alumínio pode levar à ingestão de pequenas quantidades de alumínio, algo que, segundo especialistas em saúde alimentar, deve ser evitado sempre que possível.
Saber usar corretamente o papel alumínio não só melhora os resultados na cozinha, como também evita riscos desnecessários à saúde. A próxima vez que o tiver nas mãos, lembre-se: o lado brilhante faz toda a diferença.
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