Região

Aldeia pacata de Chãs em choque com morte violenta do sócio do café Nicola

NOTÍCIAS DE COIMBRA | 7 meses atrás em 05-10-2023

A população da aldeia de Chãs, em Semide, no concelho de Miranda do Corvo está em choque com a descoberta macabra do corpo do sócio do café Nicola que desapareceu a 19 de agosto. O corpo foi encontrado sepultado numa fossa de uma residência, na quarta-feira, dia 4 de outubro. 

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Recorde-se que a PJ realizou uma conferência de imprensa onde avança mais detalhes sobre o caso. Estamos “perante um crime de homicídio qualificado e crime de profanação de cadáver”, diz, uma vez que o corpo “estava oculto, escondido numa fossa contígua à residência onde vivia na altura o suspeito e que agora se encontra detido”, sublinha Jorge Leitão, diretor da Polícia Judiciária do Centro.

Quanto à identidade do possível autor do crime,  refere apenas que “é estrangeiro, tem 36 anos, tem situação legal no nosso país desde 2021, trabalhava na zona de Coimbra e tinha a sua vida estruturada”.

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No que diz respeito à motivação e como foi morto, ainda “não está totalmente esclarecida”, acrescenta. Sabe-se que vítima e homicida “conheciam-se” e só a autópsia poderá revelar mais detalhes .

Luís Manuel mostra-se preocupado com a descoberta feita naquela aldeia pacata.

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Veja o vídeo do NDC com um popular, Luís Manuel, que diz estar estupefato com o sucedido:

 

Isabel Calinas é mora nesta localidade e conta que também nunca se apercebeu de nada, para além da existência de moscas. “Ouvimos falar de um senhor que desapareceu e que encontraram o carro no Senhor da Serra”, mas nunca desconfiaram de nada.

Quanto ao suspeito afirma que não conhece e que raramente vê  as pessoas da aldeia, uma vez que trabalha em Coimbra.

Isabel Calinas mora há 23 anos em Chãs, Semide, e fala sobre a descoberta macabra:

 

Sandra Pedroso é a proprietária do Café e Minimercado A Pedroso, no Senhor da Serra e fala sobre o suspeito: “Pelo que dizem parecia-me pacato, acessível, até estava a pensar em trazer a família para Portugal”.

Era hábito o suspeito frequentar o seu estabelecimento. “Por vezes vinha com mais três, quatro colegas e também sozinho”, acrescentando que “tomava refeições no restaurante e frequentava o minimercado”.

“Nada fazia prever isto”, conclui a proprietária do café e minimercado.

Sandra Pedroso é a proprietária do Café e Minimercado A Pedroso, no Senhor da Serra e fala do choque que a população teve quando soube da notícia:

 

 

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