O INEM vai pagar à empresa Gulf Med até quatro milhões de euros pelos três helicópteros de emergência médica que vão operar ao abrigo do ajuste direto que foi feito para assegurar o serviço nos próximos meses.
O valor consta do contrato assinado entre as duas partes, publicado no portal Base na quinta-feira, e que indica que o preço máximo a pagar pelo INEM à empresa com sede em Malta “não pode exceder” os 4.011.500 euros.
Segundo o documento consultado pela Lusa, foi estabelecido o valor de 11.300 euros por dia para cada helicóptero, médio ou ligeiro, que operará num regime diário de 12 horas.
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Este valor corresponde à disponibilidade de cada aeronave, mas também ao custo das horas de voo realizadas no âmbito do transporte de aéreo de emergência médica, refere o contrato, assinado na sequência da decisão de avançar com este ajuste direto em 26 de junho.
A Gulf Med é a empresa a quem foi adjudicado o serviço de helicópteros de emergência médica, no âmbito de um concurso público internacional que previa o início da operação a 01 de julho, o que não aconteceu, e que obrigou o INEM a avançar com o ajuste direto e a contar com o apoio da Força Aérea.
Este ajuste direto destinou-se à “locação de três aeronaves”, prevendo duas a operarem a partir de 01 de julho e a terceira a partir de 15 de julho, até ao dia a indicar pelo INEM com uma semana de antecedência.
O contrato refere ainda que os períodos de operação destes três helicópteros vão terminando “à medida que seja possível substituí-los pelas aeronaves” previstas no contrato que resultou do concurso público internacional.
Este contrato foi adjudicado à Gulf Med por cerca de 77,5 milhões de euros para uma operação de quatro helicópteros 24 horas por dia até 2030.
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