A concelhia de Coimbra do PSD aproveita a aprovação pela Assembleia Municipal do Plano Director Municipal de Coimbra para criticar a Câmara Municipal de Coimbra. Eis o comunicado da secção presidida por Paulo Leitão:
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“Finalmente a Câmara de Coimbra conduziu à Assembleia Municipal o novo Plano Director Municipal de Coimbra.
Partilhando a tradicional inércia que reduz a velocidade de intervenção da Câmara Municipal em prol dos cidadãos e das suas empresas, a chegada do PDM à Assembleia Municipal foi finalmente uma realidade.
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O PDM, hoje aprovado na Assembleia Municipal, decorre do intenso esforço político e de moderação do anterior executivo do PSD, que viu o PDM exposto a profundas alterações legislativas, a múltiplos imperativos legais, à intervenção de diversos organismos públicos (cerca de 3 dezenas) e à mediação de legítimos interesses de milhares de conimbricenses.
O PDM de Coimbra é um dos primeiros Planos de 2ª geração da Região Centro.
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Reforçado pela legal e obrigatória discussão pública dos múltiplos documentos e propostas, o PDM de Coimbra segue de perto as orientações do Plano Estratégico de Coimbra que foi também amplamente discutido e aprovado pela Assembleia Municipal por uma maioria muito expressiva
Com o novo PDM, Coimbra dá um passo de modernidade.
É incentivada a reabilitação urbana, são acolhidas medidas de salvaguarda do centro histórico (respondendo também a uma exigência da UNESCO), é restringida a construção em solo rural e é reduzida em 0,4% a área de solo urbano.
É um PDM amigo da fixação de empresas e do emprego. São aumentadas as áreas disponíveis e os índices de edificabilidade nas áreas empresariais, contemplando entre outras coisas a Plataforma Logística de Souselas, Botão e Pampilhosa e a recuperação da zona envolvente à antiga Estaco.
Aumenta os espaços verdes de utilização pública em mais de 18%, bem como, contempla um conjunto de disposições que visam melhorar a mobilidade no espaço público, acolhendo soluções relativas aos transportes sustentáveis
O novo PDM de Coimbra, permite posicionar Coimbra no trilho do Crescimento sustentável.
A promoção da mobilidade sustentável, a densificação económica da região, a aposta na Saúde e Educação, a recuperação e dinamização da Frente Ribeirinha e do Centro Histórico são grandes objectivos orientadores deste instrumentos.
À Câmara Municipal cumpre finalmente um compromisso com a UNESCO e com a população de Coimbra.
A Câmara Municipal dotada do mais importante instrumento de gestão territorial que coadjuva a gestão, não pode continuar instalada na inércia, na burocracia, no despesismo bacoco. Tem que captar investimento para Coimbra como PSD fez com o IKEA; tem de aumentar e melhorar a qualidade de vida urbana; tem de dar sustentabilidade aos transportes públicos, torná-los eficientes, com horários amigos do cidadão, menos poluentes; tem de requalificar os núcleos urbanos e os velhos e abandonados núcleos industriais; tem de fomentar o emprego.
Pode ser confortável ao Senhor Presidente da Câmara tentar esconder os projectos que vêm do anterior executivo, para tirar proveito político. Mas Coimbra e os Conimbricenses não merecem a “estratégia do esquecimento e do apagão”.”
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