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AHRESP espera que Portugal siga Irlanda e baixe o IVA da restauração

Notícias de Coimbra | 10 anos atrás em 25-02-2014

O presidente da AHRESP espera que Portugal siga a Irlanda e que a moção da concelhia do PSD de Lisboa para baixar o IVA da restauração, aprovada no congresso do partido, “não seja apenas mais uma panaceia” para “adormecer”.

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O presidente da Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP), Mário Gonçalves, quer que, “em julho, com o fim da ‘troika’ em Portugal, o IVA da restauração passe de 23% para a taxa intermédia de 13%”, seguindo “o exemplo” da redução que também se observou na Grécia e na Irlanda.

Caso não seja possível em julho, Mário Gonçalves mostrou-se confiante na redução do IVA em “janeiro de 2015”, considerando esta medida “muito importante para salvar as empresas”.

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Mário Gonçalves falava à margem da inauguração da delegação de Coimbra da AHRESP, que decorreu durante a manhã de hoje.

O IVA da restauração aumentou de 13% para 23% há dois anos, sendo que essa medida levou à perda “de quase 100 mil postos de trabalho” no setor e ao encerramento “de 20 mil empresas”, entre 2012 e 2013, informou Mário Gonçalves.

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O presidente da AHRESP salientou que a restauração é “um setor de forte empregabilidade”, referindo, porém, que, “caso o IVA não baixe, não será possível impedir o fecho de empresas e os despedimentos”.

Para Mário Gonçalves, as regiões mais afetadas “foram Lisboa e Porto”.

A região centro “deverá ser a terceira mais afetada”, onde “pelo menos 3 mil empresas fecharam”, estimou.

O presidente da Turismo Centro, Pedro Machado, também presente na inauguração da delegação, sublinhou que o aumento do IVA da restauração “teve impactos diretos na quebra do consumo”, havendo quebras “na ordem dos 30%” na região.

Segundo o presidente da Turismo Centro, a redução do IVA é “uma questão de justiça”, apesar de não estar “otimista ” que o IVA baixe em julho, mostrando mais confiança que tal aconteça em janeiro de 2015.

Pedro Machado referiu ainda que a perspetiva de se baixar o IVA da restauração em janeiro do próximo ano “não está relacionada” com a realização de eleições legislativas.

 

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