Coimbra

Água serve de pretexto para percurso pedestre que une a Alta à Baixa de Coimbra

Notícias de Coimbra com Lusa | 2 anos atrás em 26-04-2022

Um percurso que tem como ponto de partida a valorização da água e liga as duas margens do Mondego em Coimbra, destacando o Jardim Botânico, a biodiversidade e a cultura, foi apresentado hoje pela Águas de Coimbra.

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Em conferência de imprensa, que decorreu na entrada do Jardim Botânico da Universidade de Coimbra, na Alta da cidade, ao início da tarde, o presidente da empresa municipal Águas de Coimbra, Alfeu Marques, destacou o seu compromisso em unir “as margens do Mondego”.

A água é o elemento unificador deste projeto, “permitindo a descoberta e interpretação de diversos espaços da cidade, desde o Jardim Botânico da Universidade de Coimbra e o Parque Doutor Manuel Braga até ao Museu da Água e Rio Mondego, passando pelo Mosteiro de Santa Clara-a-Velha e os Jardins da Quinta das Lágrimas”, descreve o roteiro do trajeto, distribuído aos jornalistas.

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A coordenadora do Museu da Água de Coimbra, Ana Santos, referiu que o projeto, intitulado “Um Percurso pela Água”, contempla um percurso pedestre com uma extensão de três quilómetros, que liga os Arcos do Jardim aos Jardins da Quinta das Lágrimas.

O percurso “é linear e simples”, principalmente se tiver início no Jardim Botânico da Universidade de Coimbra (UC), próximo do Aqueduto de São Sebastião (vulgarmente também identificado por Arcos do Jardim).

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“Podemos observar algumas características do Jardim Botânico e um dos primeiros reservatórios de água de Coimbra. Descendo, encontramos o Museu da Água de Coimbra, o Parque Manuel Braga, passamos pela ponte [pedonal] Pedro Inês e pelo Mosteiro de Santa Clara, terminando no Jardim da Quinta das Lágrimas”, explicou.

Para o próximo sábado está agendada uma visita guiada por este percurso, com início às 16:00, sendo necessária inscrição prévia.

No entanto, o percurso é livre e aberto a toda comunidade, em qualquer altura, de forma gratuita, sendo paga a entrada apenas no Jardim da Quinta das Lágrimas e no Mosteiro Santa Clara-a-Velha, tal como já acontece.

No dia em que se assinala o Dia Europeu dos Jardins Históricos, a diretora do Jardim Botânico da UC, Teresa Girão, destacou que o percurso, para além de ligar “a Alta à Baixa da cidade”, une “várias entidades”, nomeadamente a Universidade de Coimbra, as Águas de Coimbra, o Mosteiro Santa Clara-a-Velha e os Jardins da Quinta das Lágrimas.

“Pensámos num motivo para nos unir, e foi óbvia esta parceria, que já nos une há alguns anos, à Águas de Coimbra e o Município de Coimbra. Tornou-se muito claro então que esse percurso seria pela água, que é essencial para nós”, concluiu.

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