Coimbra

Agricultores do Baixo Mondego vão pernoitar em Coimbra

Notícias de Coimbra com Lusa | 3 meses atrás em 01-02-2024

 Os agricultores da zona do Baixo Mondego que “invadiram” hoje à tarde a Avenida Fernão Magalhães, na Baixa de Coimbra, vão reunir com a Direção Regional de Agricultura e Pescas e pernoitar na cidade.

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Mais de 200 tratores e máquinas agrícolas começaram a entrar na cidade de Coimbra às 14:00 e pouco depois das 15:00 já bloqueavam por completo uma parte daquela artéria, no sentido do centro da cidade. Às 16:00, a circulação automóvel já era permitida numa via em cada sentido da avenida.

Os manifestantes salientaram à agência Lusa que vão pernoitar no local e que os tratores e máquinas agrícolas já não vão sair do sítio que ocupam.

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Apesar de não existir hora marcada, o agricultor João Grilo, de Coimbra, disse que uma delegação vai reunir com a Direção Regional de Agricultura do Centro.

Os agricultores iniciaram o protesto cerca das 10:30, em Montemor-o-Velho, com uma marcha lenta a partir da Estrada Nacional (EN) 111 em direção à avenida Fernão Magalhães, na Baixa de Coimbra.

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Sob muitas buzinadelas, as viaturas chegaram à baixa de Coimbra, onde a PSP já tinha reservado uma área para estacionamento, que não foi suficiente face à quantidade de tratores e máquinas agrícolas.

“A razão da inflação não está na produção”, é uma das principais frases dos agricultores, que se queixam de várias situações.

A manifestação, aparentemente espontânea e não integrada na programação do protesto do Movimento Civil Agricultores de Portugal, que hoje decorre em vários pontos do país, partiu de um grupo de produtores agrícolas do Baixo Mondego, que se concentraram em Montemor-o-Velho, a cerca de 25 quilómetros de Coimbra.

O protesto decorre um dia depois de o Governo ter anunciado um pacote de mais de 400 milhões de euros, destinado a mitigar o impacto provocado pela seca e a reforçar o Plano Estratégico da Política Agrícola Comum (PEPAC).

Segundo um comunicado divulgado na quarta-feira, os agricultores reclamam o direito à alimentação adequada, condições justas e a valorização da atividade.

O movimento, que se apresenta como espontâneo e apartidário, garantiu que os agricultores portugueses estão preparados para “se defenderem do ataque permanente à sustentabilidade, à soberania alimentar e à vida rural”.

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